Este último episódio divide-se em duas partes: as canções que despem os tabus do sexo; e temas que defendem a comunidade LGBT. Rui Reininho fala do tema profano dos GNR ‘Vídeo Maria’, Aldina Duarte enaltece os fados carnais de Beatriz da Conceição e Lena D’ Água recorda a grandeza de António Variações. Há lascívia em canções de Serge Gainsbourg, de Donna Summer e de Madonna, mas também críticas à homofobia, como no tema ‘Smalltown Boy’ dos Bronski Beat.
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Músicas de liberdade crítica
Músicas de prática da crítica em democracia, sem risco de censura. Lena D’Água fala de ‘Demagogia’ e Tim recorda o clássico dos Xutos, ‘Avé Maria’. Fala-se também do punk sem papas na língua, de músicas de crítica internacional e ainda das canções de desencanto, quando os sonhos da revolução não couberam na realidade. Aí vozes maiores surgiram como José Mário Branco e até o “irmão” Chico Buarque. Paul Simon, Gil Scott-Heron e Bruce Springsteen medem também o desalento na América.
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46:54
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No encanto da revolução
Vaga eufórica de músicas com a impressão da Revolução dos Cravos e com o sábio prenúncio dos ventos que estavam para ocorrer. ‘E Depois do Adeus’ de Paulo de Carvalho é apanhado na corrente até gerar outra. Sérgio Godinho fala sobre o nado em ‘Maré Alta’, João Gil recorda o início dos Trovante dos tempos de felicidade coletiva do pós-25 de Abril, e JP Simões decifra as entranhas de ‘Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades’ de José Mário Branco. Há ainda o Maio de ‘68 em Paris e outras revoluções no domínio dos sonhos… e das canções.
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21:11
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Canções pela paz
As músicas saltam as trincheiras das guerras e juntam dois lados num só, transformando a “terra de ninguém” na terra de todos. John Lennon & Yoko Ono, GNR, Arcade Fire, U2, Bob Dylan ou os Sitiados sobrevoam no éter como pombas brancas para um mundo mais apaziguado e feliz. Rui Reininho, Joana Espadinha ou o diretor da Amnistia Internacional, Pedro Neto, falam com conhecimento de causa e de causas.
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28:57
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Músicas pela auto-determinação dos povos e contra a opressão dos nativos
João Gil traça a história da canção dos Trovante, ‘Timor’. Xullaji passa a revista à música independentista de África. Gisela João aclama o tema ‘Queda do Império’ de Vitorino. Esta viagem ao mundo das nações que clamam auto-determinação vai do Tibete à Gronelândia. A parte final do episódio é dedicada à opressão ao vários povos índios pelos antigos colonizadores e pelos próprios Estados.
Um podcast de músicas ativistas... sem fronteiras. Descida pelas avenidas de liberdades do mundo, em busca das faixas com causas.Um podcast Bauer Media Audio Portugal.