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  • Novo podcast "Estrelas da Capa: As Histórias da Playboy" | Teaser
    A Playboy brasileira esteve no centro de debates sobre fama, desejo, moral, mercado editorial e transformação social. Em “Estrelas da Capa: As Histórias da Playboy”, os jornalistas Adriana Negreiros e Juca Kfouri resgatam memórias dos cinquenta anos desde que a revista foi lançada para entender o que ela dizia – e ainda diz – sobre o Brasil. A série mergulha nos bastidores da redação, nas negociações com as modelos de capa, no jornalismo ousado e nos códigos culturais que moldaram a publicação. Com depoimentos inéditos de editores e produtores, fotógrafos renomados como J.R. Duran e Bob Wolfenson, e entrevistas com as próprias estrelas — como Adriane Galisteu, Maitê Proença e Claudia Raia —, a série reconstrói a trajetória da revista e dá a resposta à questão acerca de como a Playboy, mesmo tendo sido encerrada em 2017, continua a moldar o imaginário brasileiro no que diz respeito à fama, desejo, poder e mídia. Estreia dia 24 de novembro no Spotify e em todas as plataformas do UOL.
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    2:25
  • Atlas x Comet; Uber faz motorista treinar IA; O segredo de Veo3 e Sora2; Pegadinhas de IA
    Atlas ou Comet? Quem vence a batalha dos novos navegadores de IA? O Atlas, da OpenAI, é basicamente um navegador turbinado com recursos de inteligência artificial, uma estratégia da dona do ChatGPT para bater de frente com o Google Chrome, que domina mais de 70% do mercado. Já o Comet é uma aposta menor, mas ousada da Perplexity –a companhia chegou a fazer proposta de compra pelo Chrome. Para descobrir qual dos dois browsers se saem melhor, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz colocaram um contra o outro nessa batalha pelo futuro da internet no novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas. A Uber criou uma nova modalidade de trabalho: e, se em vez de apenas dirigir, os motoristas também treinassem inteligências artificiais? Enquanto estão parados, eles fariam microtarefas, pequenos trabalhos para ensinar robôs sobre o nosso mundo. Ainda é um teste e só funciona em alguns países. Mas o argumento é sedutor: oferecer renda extra. Na prática, o objetivo é para lá de estratégico: a Uber está de olho no promissor mercado de rotulagem de dados para treinar modelos de IA. O negócio já existe, tanto que a plataforma mais popular é o Mechanical Turk, da Amazon e o termo “microtarefa” é de 2008. Hoje, porém, diversas pessoas dependem exclusivamente dessas plataformas. As tarefas variam: rotular mensagens, tirar fotos de situações específicas, descrever imagens, gravar algumas palavras. Como o pagamento é baixo, os trabalhadores passam horas diante da tela, da mesma forma que os profissionais da Uber passam horas dirigindo. Em que momento, os motoristas encontrarão tempo para as microtarefas? O que não nos contam sobre Veo3, do Google, e Sora2, da OpenAI, as mais avançadas IAs de vídeo? Ficamos hipnotizados pela qualidade do resultado dos vídeos gerados por essas ferramentas, mas não sabemos que a IA está, na verdade, aprendendo sobre o nosso mundo. Vamos do começo: a IA possui uma grande grande limitação. Veja os chatbots: seus modelos de linguagem aprenderam a conversar a partir de textos, mas nunca experimentaram nada no mundo do que é descrito apenas em palavras. Para criar vídeos, essa falha ficaria evidente. Mas os desenvolvedores criaram uma alternativa: uma espécie de visão de máquina, permitindo que a IA “leia” o mundo. Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz conversam sobre como estamos ensinando, sem querer, Veo3 e Sora2 a aprender como nosso mundo funciona: leis da física, comportamento das coisas, propriedades dos materiais. O que vai surgir da junção entre modelos de linguagem e IAs que experimentam o mundo ainda é imprevisível. Talvez robôs que agem sozinhos? Encanadores bombadões, faxineiras gatas ou mendigos aparecem em casa. O susto de quem deixou uma criança sozinha ou de um marido ou esposa ciumentos é imediato. A inteligência artificial elevou o nível das pegadinhas na internet, com vídeos hiperrealistas que deixariam o saudoso Ivo Holanda no chinelo. Era para ser só uma trolagem envolvendo traição ou invasão de domicílio. Mas têm provocado impacto concreto à medida que a polícia tem sido acionada para resolver chamados. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicam como as pegadinhas com IA miraram nas gracinhas de casal, mas acertaram na discussão sobre a morte do “ver para crer”. Talvez antes mesmo de qualquer futuro distópico em que máquinas dominam seres humanos, vamos encarar outro colapso: e se a IA nos impedir de compreender o que é a realidade?
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    54:34
  • Gov.br: os bastidores do app que deixa NFL e WhatsApp para trás
    O gov.br já é o maior balcão digital do país e um dos maiores do mundo. São cerca de 5 mil serviços públicos disponíveis sem sair de casa: dá pra pedir aposentadoria, consultar o histórico de vacinação, assinar documentos e até fazer prova de vida com validade legal. É o que conta Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas. Tudo isso num sistema que hoje reúne 170 milhões de brasileiros cadastrados. Os picos de acesso impressionam ainda mais: 130 milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo para o Enem, a declaração de imposto de renda e a renegociação de dívidas. É mais do que a audiência do Super Bowl, o evento na TV mais assistido do planeta. O gov.br já é a ferramenta que conecta os principais serviços federais, mas uma das prioridades é a integração com estados e municípios, diz Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a Deu Tilt. Essa, porém, é a conexão na esfera pública. Levar o ⁠gov.br⁠ para o mundo dos bancos e outras instituições privadas não está descartada. Mascarenhas destacou também o Balcão gov.br, parceria com prefeituras e empresas públicas como os Correios para ajudar pessoas sem familiaridade digital a usar a plataforma. A ideia é fazer o governo digital chegar a todos. A integração fica ainda mais poderosa com a nova carteira de identidade, o “Novo RG”, conectada ao ⁠gov.br⁠ para permitir personalização e identificação mais precisa, além de abrir caminho para recursos como confirmação etária, um dos pilares do ECA Digital. Outro avanço vem da parceria com CPQD, MCTI e Finep, que vai usar inteligência artificial para melhorar os chatbots e o suporte aos cidadãos, inclusive com fala regionalizada.  Muita gente pergunta: ‘se a Amazon cair, o gov.br cai junto?’ A resposta é ‘não’, diz o secretário de Governo Digital do MGI, Rogério Mascarenhas, em entrevista a Deu Tilt. Apesar de usar infraestrutura das big techs, o sistema é desenhado para ter diversidade de provedores e camadas de segurança. Isso garante que o serviço continue no ar mesmo em casos de falha. Essa estrutura é parte da ideia de soberania digital: manter as decisões e os dados sob controle do Estado, sem depender de uma única empresa. Os ciberataques são inevitáveis, diz Mascarenhas, sobretudo à medida que o país se digitaliza. Mas o investimento pesado em segurança da informação garante protocolos de resposta rápida. Outra dúvida é se o gov.br armazena dados sensíveis, como os da saúde ou da previdência. A resposta também é “não". Cada conjunto de informações fica nas bases de seus próprios órgãos e só são integradas ao portal para uso específico. O secretário não esconde que o portal é alvo de fraudes, mas ele alerta que elas têm origem em práticas que todo usuário pode mudar. O secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, contou no Deu Tilt que a integração do ⁠gov.br⁠ com o setor privado deve acontecer aos poucos, de forma segura e com base nas regras da Lei Geral de Proteção de Dados. Ele explicou que o uso de informações públicas por empresas vai depender de financiamento, já que o Estado não vai custear serviços privados com dados dos cidadãos. Isso significa que, à medida que o gov.br abre novos canais para o mundo corporativo, novas estruturas de segurança e controle terão de ser criadas. E nada será feito sem o consentimento explícito do usuário, conforme determina a LGPD. Mascarenhas reforçou que a digitalização não é só sobre conveniência, mas também sobre eficiência. O impacto já pode ser visto na redução das filas de atendimento do INSS: hoje, 90% dos serviços estão disponíveis online, via o Meu INSS integrado ao ⁠gov.br⁠. A meta é levar essa agilidade também para outras áreas, como saúde, onde a digitalização pode ajudar a diminuir as filas do SUS.
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    54:35
  • Idade certa para IA; China estuda na escola do Piauí; Lucrando com dados; China vem para guerra tech
    Se adultos tentam entender como a IA funciona, a molecada já está até namorando com ela. Afinal, tem idade certa para usar IA? Esse é o assunto do novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, apresentado por Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA, 20% dos adolescentes já usaram a IA para relacionamentos românticos. E tem mais: um terço deles disse que usa a IA como companhia. No Brasil, o número também assusta: segundo o estudo TIC Kids, do NIC.br, 65% das pessoas de 9 a 17 anos já usam IA. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, os adeptos são 68%. E mais: até 4% das crianças de 9 a 10 anos usam a tecnologia para conversas emocionais. Longe de ser versões contemporâneas dos amigos imaginários, as plataformas são criadas para agradar, manipular e prender o usuário. O mundo tenta regulamentar o uso e o acesso das crianças à tecnologia: vários países discutem idades mínimas e proibições. A China decidiu começar cedo: implantou neste ano a nova política nacional de educação em inteligência artificial para crianças a partir dos 6 anos. O objetivo não é formar um exército de programadores mirins, mas cidadãos críticos, capazes de entender como e quando usar a tecnologia. O aprendizado acontece de forma gradual. Ao longo dos anos, os alunos são introduzidos aos conceitos de IA até que, no ensino médio, passam a criar seus próprios modelos para resolver problemas do dia a dia. No entanto, essa ideia já está em prática no Brasil. Desde 2024, o programa Piauí Inteligência Artificial leva IA para as escolas estaduais piauienses, com uma metodologia adaptada até para locais com baixo acesso à tecnologia. As aulas combinam computadores com a boa e velha lousa. O programa tem dois focos principais: ensinar a pensar com IA, ou como interagir de forma crítica com as ferramentas, e pensar sobre IA, permitindo uma reflexão sobre as implicações éticas do uso da tecnologia. Quem está ganhando dinheiro com seus dados? Todo mundo. Menos você. Mas uma startup chamada Drumwave, criada por um brasileiro que vive no Vale do Silício, promete mudar esse jogo. A ideia é simples e audaciosa: permitir que usuários ganhem dinheiro com os próprios dados, gerados a partir das interações com redes sociais, aplicativos e lojas de e-commerce. Só que aqui, o “dado” vai muito além do e-mail ou do CPF. A Drumwave quer transformar todas as suas informações em algo que tenha valor real. A proposta se apoia na LGPD, que já garante o direito de o usuário solicitar às plataformas o acesso aos próprios dados. A diferença é que, agora, isso pode virar um modelo de negócio. E não qualquer modelo, mas um que levanta questões éticas, econômicas e tecnológicas ainda sem respostas. A relação entre China e Estados Unidos na área da tecnologia está cada vez mais tensa. Quando os EUA aumentaram tarifas, a China respondeu fechando a torneira da exportação das terras raras e, de quebra, também da tecnologia usada no processamento. Resultado: um xeque-mate que deixou o mundo inteiro em alerta e fez até Trump ameaçar novas tarifas. Agora, a China mexe também suas peças no tabuleiro corporativo. A Wingtech, empresa chinesa que comprou um braço da Philips e rebatizou como Nexperia, entrou no radar dos EUA. Washington proibiu a exportação de chips da Nexperia. A confusão chegou à Europa: a Justiça da Holanda afastou o CEO chinês e transferiu ações da Nexperia para o governo holandês. Em resposta, a China avisou que vai decidir o que pode ou não ser exportado pela Nexperia, um golpe que atinge montadoras e fabricantes de eletrônicos no mundo todo. A troca de fornecedores levaria de 6 a 9 meses. O jogo agora é de paciência e influência: os EUA tentam recrutar aliados, enquanto a China avança em território estratégico e mostra que quer disputar todas as bolas na partida global da tecnologia.
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    51:22
  • Facundo Guerra: “Meu concorrente é a Meta, não o bar da esquina”
    Apontado como um dos responsáveis pela revitalização da cena cultural e noturna de São Paulo, o empresário Facundo Guerra conta como começou a carreira em empresas de tecnologia, mas hoje a relação piorou muito. Em entrevista a Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, ele revela como não vê outros bares como rivais, pois seus grandes rivais são as big tech. Ele começou a lidar com internet ainda nos anos 1990, quando fazia pesquisas em engenharia de alimentos e usava BBS, um dos primeiros sistemas de troca de mensagens. Depois disso, trabalhou na AOL, uma das primeiras empresas de internet. De lá saiu para abrir sua primeira boate, já no início da década de 2000. Para Facundo, era uma época em que o físico e o digital ainda eram mundos separados, distinção que já não faz sentido. Hoje, porém, Facundo se define como “vassalo da Meta”: depende das redes para existir, mas vê as big techs como suas grandes inimigas, já que elas fazem de tudo para as pessoas não saírem de casa. O empresário critica o trabalho gratuito de produzir conteúdo para as plataformas, que toma até 30% do seu tempo. “É como criar no escuro”, diz, porque os algoritmos são uma caixa-preta e tiram das pessoas a própria autonomia. Por isso, acredita que os negócios precisam oferecer experiências que vão muito além do produto.  Facundo Guerra acredita que a inteligência artificial muda completamente o jogo do empreendedorismo. Não necessariamente para melhor. Ele afirma que, com pouco investimento, qualquer pessoa já tem acesso ao mesmo ferramental de uma multinacional. Isso encurta o tempo de criação e torna o lucro uma meta ainda mais imediata. “Tudo o que antes precisava de uma equipe, agora pode ser feito por uma IA.” O preocupante vem depois: “se tudo for automatizado, quem vai consumir?”. Ele reconhece que, como empregador, já adota IA para reduzir custos: “já deixei de contratar designers, porque a IA fez o trabalho”. Ainda assim, ele lamenta o impacto social que está por vir. Facundo acredita que o uso indiscriminado da IA mata a alma de um negócio, já que as máquinas não são capazes de imprimir a personalidade de quem está por trás das ideias. A inteligência artificial é uma aliada dos pequenos empreendedores, diz o empresário Facundo Guerra. Para ele, ferramentas como o ChatGPT ou o Perplexity já funcionam como consultores completos, capazes de revisar contratos, analisar planilhas e apontar o que deve ser feito para melhorar o negócio no mês seguinte. Em contrapartida, o empresário critica o mundo das aparências e o foco em estética em detrimento da consistência. “Bonito e quebrado é mais comum que o feio sustentável”, provoca. A decepção entre expectativa e realidade, para ele, é o que mais mata negócios. Sobre o futuro do trabalho? Facundo não é otimista. “Quem está empregado precisa começar a pensar num mundo sem emprego”, alerta. E completa: “Empreender é muito trabalho e zero garantia. Eu não recomendo para qualquer pessoa.” Facundo Guerra questiona a narrativa romântica em torno do empreendedorismo. Para ele, a ideia de “unicórnio de si mesmo”, ou o mito de que qualquer pessoa pode se tornar uma startup bilionária, é enganosa e exaustiva. “Empreender é o caminho entre a faísca e o negócio lucrativo. Mas ninguém fala o quanto isso é desgastante. É mais difícil que correr uma maratona”, diz. Ele critica o discurso motivacional que vende o empreendedorismo como libertador. “Nos contaram uma mentira. Zuckerberg e Elon Musk não são exemplos de self made men. Eles são herdeiros, nasceram com privilégios”, afirma. Segundo Facundo, a figura do empreendedor genial que começa na garagem não existe, e não representa a realidade brasileira. No Brasil, diz ele, empreender não é uma escolha glamourosa, mas uma necessidade. “A verdadeira empreendedora é a mãe solo que vende bolo de pote na periferia.”
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    52:50

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