Sanches Osório, parte II: “Champalimaud disse que só financiaria o MDLP se Spínola fosse afastado, porque o General era burro”
A discussão sobre as refeições do Conselho de Ministros. A ameaça de tareia a um magistrado. Spínola: os berros, os pontapés debaixo da mesa, as indecisões e o passaporte com o nome do Patriarca. Vasco Gonçalves: “Um bem-intencionado, um pouco avariado da cabeça”. A manifestação da maioria silenciosa e o 11 de março. A guerra com o CDS e a lista secreta dos depositantes de um banco para financiarem o Partido da Democracia Cristã. A prisão na mesma cela que dois diretores da PIDE. E a fuga para Espanha disfarçado com uma capa e cabelo pintado. Segunda parte da conversa com o coronel Sanches Osório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Sanches Osório: “Os generais presos no 25 de Abril temeram ser fuzilados: ‘Chegou a nossa hora?’”
Sanches Osório reconstitui as primeiras 72 horas da revolução no posto de comando. A vantagem de Spínola sobre Costa Gomes para ser o primeiro presidente, que viria a ser “embarretado por toda a gente”. As crónicas do comunista Mário Castrim que influenciavam Vasco Gonçalves. E os funcionários que faziam louvores ao governo de Marcelo Caetano e viraram para a extrema-esquerda — “E eu passei a ser fascista e reacionário”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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João Soares, parte II: “Quem derrotou o PCP nas ruas e nas urnas foi o PS. O resto é treta”.
“O PCP não levou arquivos para Moscovo”, mas controlava a comissão de extinção da PIDE, que “estava um bocadinho em regime de regabofe”. A carga de pancada dos PIDES no aeroporto. O conselho do avô: “À frente dos PIDES não se chora”. A coragem física de Mário Soares e Salgado Zenha. Spínola e a “matança da Páscoa, uma coisa de doidos”. O DN de Saramago, “uma coisa do pior que se possa imaginar”. E o grande negócio com o livro “O Triunfo dos Porcos”. Segunda parte da conversa com João Soares.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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João Soares: “O Zenha dizia-me: ‘Epá, tu tens é que ser preso’”
João Soares, filho de Mário Soares, recorda como conheceu Salgueiro Maia no Largo do Carmo, onde andou a oferecer os primeiros exemplares do jornal República que não passaram pela censura. A viagem de comboio do pai desde Paris, a chegada a Santa Apolónia, e as primeiras lutas do PS: “Soares e Zenha, não há quem os detenha. Era um grande slogan.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Artur Santos Silva e a ruptura com Sá Carneiro em 1974: “A saída do PPD foi um mau momento, uma coisa de muitos impulsos” — parte II
Os insultos no Bolhão a Otelo e Corvacho. A insólita reunião do Conselho de Ministros antes do cerco ao Parlamento. A conspiração entre Soares, Zenha e Sá Carneiro sobre a greve do Governo. Os 220 processos de saneamento em bancos e seguradoras. O afastamento do PPD e o pedido de demissão do Governo. Segunda parte da conversa com Artur Santos Silva: “Olhando para trás, não fiz nada que me tenha repugnado. Nada.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como era a vida quotidiana nos anos de 1974 e 1975? As memórias do vertiginoso dia-a-dia nas várias áreas da sociedade portuguesa durante o PREC. Programa de entrevistas conduzidas por Rui Ramos e Pedro Jorge Castro.
Ouve A Vida em Revolução, PIDE/DGS em Moçambique: A descoberta das provas da violência e do terror e muitos outros podcasts de todo o mundo com a aplicação radio.pt