Madame Brouillard: a vidente lisboeta que fez fortuna no início do século XX
Há cem anos morria Virginia Rosa Teixeira, aliás, Madame Brouillard, a quiromante que, a partir do seu consultório luxuoso no Chiado, dava consultas e previa o futuro de personalidades da esfera pública e privada do início do século XX. Os seus anúncios nos jornais ficaram icónicos mas a sua vida não é assim tão conhecida. Regressemos aos anos da Primeira República para conhecer esta misteriosa figura de LisboaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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A “ignóbil porcaria” e o regime estável e bipartidário que durou 50 anos
Portugal teve em tempos um regime relativamente estável que durou 50 anos e que resultou num sistema de alternância entre dois partidos: um de centro-direita, o outro de centro-esquerda. Rui Tavares leva-nos até ao início do século XX para falar da “ignóbil porcaria”, o nome popular dado ao decreto eleitoral de 1901 emitido pelo segundo governo de Hintze Ribeiro. E sim, os regimes relativamente estáveis podem acabar quando os seus principais políticos cometem erros. E a falta de imaginação é a pior conselheira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Um tempo de novos monstros: dois mil anos de guerras culturais e de “hipocritões e olhigarcas”
Um grafito com 2 mil anos em Pompeia é o ponto de partida desta viagem onde Rui Tavares nos leva por duzentos séculos de guerras culturais a partir do seu livro “Hipocritões e Olhigarcas” Marshall McLuhan dizia que “O meio é a mensagem”, mas Rui Tavares propõe uma visão alternativa: e se as mensagens revolucionárias forem apenas aquelas que são capazes de saltar de meio para meio? É este o ponto de partida para diversas guerras culturais que saltam de tempo para tempo e de língua para língua, tal como a história do Minotauro que inspirou o grafito que uma criança desenhou numa parede em Pompeia há duzentos séculos atrás.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Sem mãe, nem pai, nem país: Joseph Conrad, o escritor que antecipou a globalização
Rui Tavares leva-nos até ao território polaco no fim do século XIX onde o escritor Joseph Conrad nasceu, uma terra partilhada por três impérios e muita instabilidade. Oportunidade para tecer considerações sobre o autor de “Coração das Trevas”, o livro que foi adaptado por Francis Ford Coppola no filme “Apocalipse Now”. Cem anos depois da morte do escritor, Rui Tavares traça um perfil através desse território confuso e oferece-nos uma visão sobre os primeiros tempos da globalização.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O que fazer quando se tem 1% do PIB nacional guardado em casa? O problema de Alves Reis no verão de 1925
Continuando na década de 20, Rui Tavares volta à personagem de Alves Reis e ao seu plano para conseguir imprimir notas e colocá-las em circulação. Porque não basta imprimir notas, há que saber gastá-las. O que faria com 1% do PIB português em sua casa? Onde se cria dinheiro? Quem cria dinheiro? E quem consegue colocá-lo em circulação? E que tal criar um banco? Foi isso mesmo que fez Alves Reis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tempo ao Tempo é um podcast de histórias da História, de passado, presente e futuro, e da mudança da memória no tempo. Aqui vamos percorrer a micro-história e a História global, a História europeia e a História nacional, sempre com o objetivo de atualizar os dilemas das pessoas do passado e colocar em perspetiva histórica os nossos dilemas do presente. Com o tempo, vão aparecer texturas e um padrão narrativo, que ajudará a fazer sentido do todo. Mas o todo será sempre multímodo, polifónico e eclético. De muitos caminhos.
Todas as quintas-feiras um novo episódio escrito e narrado por Rui Tavares, com apoio à produção de Leonor Losa.
A sonoplastia de Tempo ao Tempo é de João Luís Amorim e a capa é de Vera Tavares e Tiago Pereira Santos.