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Ontem Já Era Tarde

Luís Aguilar
Ontem Já Era Tarde
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5 de 61
  • Toni: “Com Mozer e Ricardo Gomes podia dormir descansado”
    Foram muitos os craques que orientou no Benfica. Alguns deles tornaram-se referência no futebol português e internacional. Mas como se diz na gíria, as boas equipas constroem-se de trás para a frente e, nesse aspeto, Toni recorda a qualidade de alguns defesas: “Os meus centrais eram Mozer e Ricardo Gomes. Podia dormir descansado.” Toni também lembra os laterais como António Veloso e Schwarz. “Não só eram bons defesas, como também deixaram a sua marca em termos ofensivos. Nos treinos às vezes aquecia e aí também podia contar com o Schwarz. Era um profissional de linha dura. Se visse alguém a relaxar nos treinos, ele acordava-o logo. Quanto ao Mozer é sempre bom ter um central desses para impor respeito”. Ouça aqui o novo episódio do podcast 'Ontem Já Era Tarde'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:12:10
  • Manuel Cajuda: “Salvei o casamento de um jogador. Não contei à mulher que tinha levado outra rapariga para o estágio”
    Manuel Cajuda é um homem com história e muitas histórias. No futebol, já foi tudo. Jogador, treinador e hoje é presidente do Olhanense, clube da sua terra. Mas foi no comando técnico de várias equipas, em Portugal e no estrangeiro, que se tornou uma figura incontornável do futebol português. Fez história em vários clubes, mas foi no Braga que deixou a maior marca. Foram muitos planteis, várias equipas e alguns episódios caricatos. “Salvei o casamento de um jogador”, conta Manuel Cajuda. Sem revelar o clube ou a identidade do futebolista, Cajuda lembra a situação: “Um jogador levou uma mulher para estágio. Eu soube e fui falar com o presidente porque tinha de haver um castigo. Só que precisava dele para jogar no dia seguinte e não podia deixá-lo de fora.” Em conjunto com a direção, ficou decidida uma multa: “Disse-lhe que íamos tirar-lhe 50 por cento do salário e ele disse que não. E eu respondi: ‘Ok, então vou contar à tua mulher’. A reação dele mudou logo.” Então, Manuel Cajuda explicou que a multa se iria manter, mas feita de forma faseada “para que não falta dinheiro em casa e a mulher não desconfie”. “Resultado, salvei um casamento e fiquei com o jogador na mão até final da época”, lembra, entre risos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    55:36
  • Jorge Andrade: “Parti o nariz, os dentes, o quinto metatarso… Ainda hoje acordo com dores no joelho. Estou todo torto”
    Jorge Andrade foi um dos centrais mais respeitados da sua geração, mas o corpo pagou caro por cada duelo. No podcast Ontem Já Era Tarde, o antigo internacional português revelou as mazelas com que vive desde que pendurou as chuteiras. “Parti os dentes, parti o nariz, parti o quinto metatarso… estou todo torto”, descreve com humor e realismo. As lesões marcaram a sua trajetória — e não ficaram no passado. “Tenho dores no joelho todos os dias. Se jogar à bola, jogo uma vez por ano. Não dá para mais. Ainda tenho ferros no joelho.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:09:43
  • Sá Pinto: “Recusei o Real Madrid para ficar no Sporting”
    Ricardo Sá Pinto é um daqueles jogadores que deixa marca nos adeptos do Sporting. Uma ligação emocional que resiste ao tempo. Contratado ao Salgueiros na época 1994/95, criou desde logo um vínculo especial com as bancadas de Alvalade. Um laço tão forte que ainda hoje lhe vale a alcunha de “Coração de Leão”. Mais tarde, transferiu-se para a Real Sociedad e, após três épocas em Espanha, teve nova oportunidade de regressar ao clube do coração. “Voltei com aquela vontade de ganhar um campeonato e jogar uma Champions pelo Sporting. Consegui ambas”, recorda. Mas apenas 15 dias depois de assinar novamente pelos leões, no verão de 2000, surgiu uma proposta que poucos recusariam: “Os dirigentes do Sporting na altura podem confirmar. O Real Madrid quis contratar-me e estava nas minhas mãos.” Sá Pinto tinha dado nas vistas na liga espanhola. Especialmente num jogo em que deixou Roberto Carlos, um dos melhores laterais-esquerdos da história, em agonia. O Real não ficou indiferente. Florentino Pérez, já então presidente dos merengues, chegou a afirmar publicamente que faltava pouco para que Sá Pinto se juntasse a Luís Figo, o primeiro galáctico da sua era. E Figo também fez pressão para voltar a ter Sá Pinto ao seu lado. Ambos tinham sido colegas nos leões e passaram muitos anos a jogar lado a lado na Seleção Nacional. Mas o negócio não se concretizou. “O Sporting seria ressarcido em dinheiro e com jogadores. Se eu quisesse sair, tinha saído. Mas, por incrível que pareça, disse não ao Real Madrid. Tinha acabado de voltar ao meu clube e trair o Sporting não é a minha forma de estar.” Sá Pinto admite que a decisão não foi fácil e garante que, se estivesse noutro clube estrangeiro, talvez não hesitasse. Mas o sportinguismo falou mais alto. A escolha acabou por ser recompensada. Em 2001/2002, já em Alvalade, foi peça importante na equipa que conquistou o título nacional, orientada pelo romeno Lazslo Boloni, e ao lado de nomes como Schmeichel, João Vieira Pinto ou Jardel — que lhe tinha escapado na primeira passagem pelo clube.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:00:47
  • Pedro Henriques: “No Benfica, confrontei um jornalista que me culpou por um golo quando já nem estava em campo”
    Passou por clubes como Benfica, FC Porto, Belenenses, Vitória de Setúbal, Santa Clara ou Académica e representou a seleção nas camadas jovens, incluindo o Mundial de sub-20. Após a carreira, teve uma breve incursão no imobiliário e não previa voltar ao futebol. Mas tudo mudou com um convite da SportTV para comentar salários em atraso — tema que conhecia bem. A experiência correu bem e a televisão tornou-se caminho sério. Após 17 anos como comentador na SportTV, juntou-se à equipa de análise desportiva da SIC Notícias. Durante a carreira, viveu episódios marcantes. No Benfica, confrontou um jornalista que o culpou por um golo sofrido... quando já nem estava em campo. “Já tinha sido substituído. Pensei que ele era maluco ou mau caráter.” Passado algum tempo, encontrou-o e abordou-o:“Perguntei se tinha algo contra mim. Ele respondeu: ‘Não, tenho muita admiração por si.’ Quando dizem isso, normalmente é mentira. Era daqueles que criticava sem avaliar.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    55:32

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Sobre Ontem Já Era Tarde

O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.
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