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Ontem Já Era Tarde

Luís Aguilar
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  • Mauro Xavier: “Se fosse dirigente do Benfica, a equipa não se apresentava nesta Supertaça”
    Mauro Xavier, gestor de topo com carreira internacional e presença habitual no espaço mediático enquanto cronista e comentador, volta a destacar-se pelas suas posições sobre o futebol português. É hoje o convidado de Luís Aguilar, no Ontem Já Era Tarde. Sócio do Benfica, publicou recentemente o livro “A Nossa Camisola – Caminhos para o Futuro”, editado pela Primebooks, onde defende uma visão estratégica para o clube e para o desporto nacional. “A discussão no Benfica tem-se centrado demasiadas vezes nas pessoas, quando o essencial está nas ideias”, afirma o autor, que apresenta no livro várias propostas, entre elas a reformulação das competições nacionais. Uma das medidas que propõe é clara: o fim da Taça da Liga. “É uma das ideias que defendo no livro. Não faz sentido com a atual carga de jogos, sobretudo para os clubes envolvidos em competições europeias”, sublinha. E acrescenta: “Fico satisfeito por ver que até André Villas-Boas, já depois da publicação do livro, veio a público defender a extinção da prova.” A preparação da nova temporada também mereceu críticas de Mauro Xavier, com particular foco na calendarização da Supertaça entre Benfica e Sporting, agendada para 31 de julho. “O Benfica jamais deveria ter aceite essa data. É um erro de planeamento e de estratégia. O Sporting tem um mês e meio de preparação, enquanto o Benfica tem apenas 15 dias”, alerta. E conclui, de forma contundente: “Se fosse dirigente do Benfica, a equipa não se apresentava nesta Supertaça.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:06:37
  • Pedro Marques Lopes: “André-Villas Boas é o presidente das quimeras. A parte comunicacional é terrível. Não é altura de estar a prometer mundos e fundos”
    Pedro Marques Lopes é um rosto conhecido da análise política, com vários anos de ligação à SIC, e presença semanal no programa Eixo do Mal. Mas ao longo dos seus anos de exposição pública nunca escondeu o afeto e carinho pelo FC Porto. “Sou dragão de ouro”, diz com orgulho. Era amigo de Jorge Nuno Pinto da Costa e não votou em André-Villas Boas. Apesar de não poupar críticas à gestão do agora presidente, espera que o novo treinador, Francesco Farioli, tenha condições para fazer o seu trabalho sem as constantes intromissões do dirigente. “André Villas-Boas prometeu uma equipa, cada um com a sua função e autoridade, mas o que vemos é que tem concentrado todo o futebol em si. Fez isso com Vítor Bruno e Anselmi. Espero que, com Farioli, respeito esse espaço sagrado do treinador.” Pedro Marques Lopes deseja essa mudança e teme que novo fracasso, mais do que trazer consequências para o treinador, possa virar-se agora para o presidente: “Com os outros treinador, ia ao balneário, falava com os jogadores, impunha castigos sem consultar o treinador. Isto, naturalmente, enfraquece muito o treinador aos olhos dos jogadores”, lembra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:04:32
  • Ricardo Araújo Pereira: “No fundo do meu telemóvel tenho uma foto do Eusébio. Não tenho das minhas filhas, porque as minhas filhas nunca marcaram um golo pelo Benfica”
    É uma história que Ricardo Araújo Pereira já contou várias vezes, mas que continua a guardar como um dos momentos mais marcantes da sua vida. Certo dia, enquanto seguia de carro com os pais, viu Eusébio a tentar apanhar um táxi. Pediu ao pai que parasse e dirigiu-se ao antigo jogador para lhe oferecer boleia. “Ele estava com dificuldades em apanhar um táxi porque iam todos ocupados. É logo algo que não faz sentido. Se o Eusébio quer um táxi, a outra pessoa tem de sair e deixá-lo entrar. É isso que faz sentido”, recorda. Eusébio aceitou o convite. Tinha de chegar ao aeroporto de Lisboa, de onde o Benfica partiria para um estágio. “Eu não conseguia falar. Estava perto de uma divindade. Mas os meus pais, que não são crentes, foram sempre a falar com ele”, conta, entre risos. Durante a viagem, o pai de Ricardo contou um episódio curioso: certo dia, numa piscina onde se encontravam vários jogadores do Benfica, teve uma cãibra dentro de água. Foi Eusébio quem o retirou da piscina e lhe deu uma picada no músculo para aliviar a dor. “E o Eusébio, muito simpaticamente: ‘Então não me lembro?’ Eu, sempre calado.” No dia seguinte, o jornal A Bola noticiava que Eusébio tinha sido o único a chegar a horas ao aeroporto, referindo apenas que “se deslocou por meios próprios”. “Era como se o carro do meu pai tivesse sido nacionalizado e dado ao Eusébio — o que acho bem e lícito”, comenta com humor. Hoje, guarda uma imagem desse ídolo sempre por perto. No fundo do telemóvel, está uma fotografia de Eusébio com a camisola do Benfica. “O Eusébio está impecável em todas as fotos. Às vezes perguntam-me: ‘Então tens uma foto do Eusébio em vez de teres das tuas filhas?’ E sou obrigado a responder: ‘As minhas filhas não marcaram um golo pelo Benfica.’” See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:10:42
  • José Lima: “Um jogador que me deixou inanimado sem querer, foi ver-me ao hospital. Isto mostra muito o que é o râguebi”
    José Lima garante que o râguebi não é um desporto violento. “É duro, sim, há muito contacto, muita velocidade, mas muitas regras que nos protegem. Um jogador que promova um choque na cabeça do outro é logo expulso. E, além disso, há um grande respeito e lealdade entre os jogadores. É muito raro um jogador magoar outro de forma intencional”. O capitão da seleção lembra uma situação em que caiu inanimado num jogo frente a África do Sul e o comportamento exemplar do jogador que o lesionou: “Veio com muita velocidade e chocou com a minha cabeça, mas sem querer. Foi logo expulso, apanhou oito jogos, porque já tinha outras situações de pouco cuidado, mas foi ver-me ao hospital, pediu-me desculpa e isto mostra muito o que é o râguebi. Não sei se aconteceria com essa naturalidade no futebol ou noutros desportos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    59:52
  • Gonçalo Almeida: “Makukula queria representar o Congo, depois agradeceu-me quando jogou por Portugal”
    Enquanto advogado da FIFA, Gonçalo Almeida lidou com vários processos de jogadores. Alguns deles que via apenas pela televisão. Recorda que, no mesmo dia, chegou a falar com o colombiano René Higuita e o camaronês Roger Milla, protagonistas de um lance histórico no Mundial de 1990. “O Higuita ligou-me porque tinha um valor a receber de um clube que representou, mas a situação já tinha prescrito. Passado pouco tempo, o Roger Milla entra no meu gabinete. Uma daquelas coincidências.” Noutro momento, lembra, recebeu um telefonema de Ariza Makukula. “Ele teve uma proposta para representar a seleção da República Democrática do Congo. O problema é que ele tinha representado Portugal nos sub-21 e já tinha passado a idade para fazer essa mudança. Os regulamentos não permitiam e expliquei-lhe isso, mas ele ficou chateado e não gostou.” Mais tarde, os caminhos do advogado e do avançado voltaram a cruzar-se. “Fui ver um jogo da Seleção ao Cazaquistão em 2007. Curiosamente, o Makukula estreou-se nesse jogo e marcou um golo decisivo [vitória de Portugal por 2-1]. No final do jogo, estava com um cliente que tinha acesso ao balneário e pude estar com os jogadores portugueses. Vi o Makukula e fui ter com ele. A princípio não se lembrava de mim, depois recordei o telefonema e a situação do Congo.” A reação, conta, deixou-o surpreendido: “O Makukula é enorme, deu-me um grande abraço e agradeceu por não ter jogado no Congo. Foi um episódio curioso se bem que ele não tinha nada para me agradecer. Apenas segui os regulamentos.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    53:29

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Sobre Ontem Já Era Tarde

O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.
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