Episódio 6 - "Há uma beleza triste na derrota", melancolias e finitudes. Uma conversa com Carolina Serranito
Somos gerações deprimidas, melancólicas, saudosas de tempos que nunca chegámos a viver. E então, o que fazer com esse desalento acumulado e reprimido? O que exigir dela? O que reclamar? Não há respostas para estes encontros tristes, mas existem encontros que, apesar de tudo, não são em nada tristes. Um deles aconteceu com Carolina Serranito, co-fundadora e programadora do Festival Triste para Sempre, uma mostra de filmes longe do circuito “tear-jerker” ou miserabilista, obras que reflectem a nossa natureza cinzenta, por vezes derrotista, por vezes impotente. Falámos dessa tristeza como ponto de partida e viajámos longe: da animação à gaivota como prato principal, de documentários sobre avós a 'almodramas', e tudo cronometrado para um filme perdido de John Ford na Cinemateca, essa curiosidade cinéfila que desfaz qualquer discurso derrotista que tenhamos tecido até então: porque até aquilo que se perde, encontra-se.Material de ApoioSubmissões (até 31 de dezembro), questões, outras informações da 6ª edição Festival Triste para Sempre:
[email protected]ódio-piloto de “Verdade seja Dita” da ETIC: https://www.youtube.com/watch?v=BpsZRbSbhM4Livro “A Existência da Vida” da escritora finlandesa Iida Turpeinen (Livros do Brasil): https://www.wook.pt/livro/a-existencia-da-vida-iida-turpeinen/31914083