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Dito e Feito

Teatro do Bairro Alto
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5 de 75
  • # 73 Zona Lê Dramaturgia: Anna Zêpa e Lara Mesquita
    Na segunda sessão de ZONA LÊ DRAMATURGIA, Maria Giulia Pinheiro é acompanhada por Anna Zêpa e Lara Mesquita — artistas-criadoras que transitam entre linguagens e plataformas, tendo a autobiografia como impulso para uma escrita que tensiona o real. A partir da leitura da obra de cada, surgem questões em torno de medos e fragilidades da perceção de quem está de fora, do olhar atento de críticos e público. Como descrever o trabalho e a vida? As criações de Anna Zêpa e Lara Mesquita expressam a sua intimidade como mulheres, dramaturgas, companheiras, numa pluralidade dos sentidos e das expressões no teatro e fora dele. Cada obra abre frestas para existências que escapam às classificações fáceis e desafiam os contornos impostos pelas narrativas hegemónicas. A dramaturgia aparece aqui como um gesto de escuta de si, de reelaboração da memória, de invenção de um presente possível — além de uma alternativa para a existência de si no “mercado” das artes. Nesta sessão, abre-se um espaço para refletir e criar oportunidades, fugir de predefinições e expectativas do lugar de uma mulher na sociedade, no teatro e na criação contemporânea. O encontro propõe uma escuta cuidadosa da criação como movimento de deslocamento e afirmação: para além de rótulos, papéis ou enquadramentos, a escrita dramatúrgica surge como gesto vital de dizer-se no mundo. Ficha Artística Conversa com: Anna Zêpa, Maria Giulia Pinheiro e Lara Mesquita Introdução: Melissa Rodrigues Gravação: Teatro do Bairro Alto Edição e mixagem: Joana Linda Foto promocional: Luana Santos Produção: Teatro do Bairro Alto
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    1:36:59
  • #72 Zona Lê Dramaturgia: Raquel Lima e Sara Barros Leitão
    Apresentado e criado por Maria Giulia Pinheiro, Zona Lê Dramaturgia propõe, nesta edição enquadrada no programa de Discursos do TBA, um encontro através da leitura das obras de duas autoras fundamentais. Começamos por desenrolar o percurso, ideias e inspirações que Sara Barros Leitão e Raquel Lima abordam nas suas criações. O que é dramaturgia contemporânea, no olhar de uma mulher, mãe, filha e amiga, criativa e investigadora? As memórias e experiências definem a voz que retrata não apenas a sua geração e contexto, mas assuntos globais como o feminismo, a descolonização, o capitalismo, a política e o futuro dos seus, filhos e projetos, que nascem neste contexto de criação emergente. O TBA acolhe este projeto, que celebra a dramaturgia contemporânea para lá de barreiras e oceanos, de São Paulo até o agora em Lisboa, demarcando a necessidade de continuar a falar, ouvir e perceber o papel de uma dramaturga. Diferentes percursos e histórias, as mesmas metas e responsabilidades. Ler dramaturgia, ser dramaturgia, repensar dramaturgia. Maria Giulia Pinheiro é poeta. Sendo poeta, também escreve dramaturgia, encena, cria, pesquisa, dá aulas e promove encontros. Criou e coordena o Núcleo de Dramaturgia Feminista no Pequeno Ato desde 2016, onde ministrou aulas de dramaturgia por 3 anos. Em 2021, lançou o álbum de spokenword "RãCô", junto com Marcus Groza, premiado pelo Fundo Municipal de Cultura de São José dos Campos. Trabalha na criação de comunidades de escuta e ternura radical através da poesia falada e da dramaturgia, criando, conduzindo e produzindo vários eventos. Raquel Lima é poeta, artista transdisciplinar e investigadora de Estudos Pós-Coloniais com particular interesse na oratura, na memória intergeracional e nos movimentos afrodiaspóricos. Tem apresentado o seu trabalho artístico e académico em eventos e conferências internacio­nais. Publicou o livro Ingenuidade Inocência Ignorância e cofundou a UNA – União Negra das Artes. No TBA, participou no projeto Essenciais em 2020 e estreia Úlulu em abril deste ano. Sara Barros Leitão nasceu no Porto, em 1990. Formou‐se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo, iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e iniciou o Mestrado em Estudos sobre as Mulheres – Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum. É atriz, encena­dora e dramaturga e trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Ficha Artística Conversa com: Maria Giulia Pinheiro, Raquel Lima e Sara Barros Leitão Introdução: Melissa Rodrigues Gravação: Teatro do Bairro Alto Edição e mixagem: Joana Linda Foto promocional: Luana Santos Produção: Teatro do Bairro Alto
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    1:46:25
  • #71 Bibi Dória - sonhei seu pesadelo
    sonhei o seu pesadelo é uma conversa entre a artista interdisciplinar brasileira Bibi Dória e Helena Ignez, uma das atrizes mais importantes da história do cinema brasileiro, hoje com 85 anos. O encontro acontece na sala da casa de Helena, em São Paulo. Nesta conversa, Bibi conta a Helena sobre os seus trabalhos mais recentes, explicando o processo de criação da performance nome de filme (2021) e do espetáculo cão de sete patas (2024) — ambos projetos que se relacionam com o movimento do Cinema Marginal Brasileiro, que ocorreu em plena ditadura militar no Brasil, com os filmes do realizador Rogério Sganzerla e, em especial, da interpretação da atriz Helena Ignez. Sentada em frente a Helena, Bibi partilha as suas obras e o facto de ter passado dias a decorar e a sonhar com o filme Copacabana Mon Amour, de 1970, no qual Helena é protagonista. Juntas, conversam sobre arquivos, sonhos, memórias e sobre a dualidade entre atriz e personagem, entre o documentário e a ficção. Conversa com: Helena Ignez e Bibi Dória Roteiro: Bibi Dória e Mariana Carvalho Gravação, edição e mixagem: Mariana Carvalho Som adicional: faixa Mr. Sganzerla do disco Copacabana Mon Amour, de Gilberto Gil; som do filme Copacabana Mon Amour de Rogério Sganzerla (Restauração 2013); trilha sonora original do espetáculo O Cão de Sete Patas (Mariana Carvalho); trechos do espetáculo O Cão de Sete Patas n'O Espaço do Tempo (2024). Foto promocional: Maura Grimaldi Agradecimentos: Mercúrio Produções; Cinemateca Brasileira; Rose Choreographic School. Produção: Teatro do Bairro Alto edição: Joana Linda
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    47:31
  • #70 Uma conversa com (e sobre) Cooperativa, com Andrei Bessa
    COOPERATIVA (24 a 27 abril 2025) é a primeira obra levada a cabo coletivamente por Ana Rita Teodoro, Clarissa Sacchelli, Daniel Pizamiglio, Filipe Pereira, João dos Santos Martins, Sabine Macher depois da experiência nos trabalhos Projeto Continuado (Culturgest, 2015) e Companhia (Teatro Maria Matos, 2018), ambos iniciados por João dos Santos Martins. O projeto dá seguimento às dinâmicas de colaboração e pesquisa propostas anteriormente, sustentadas por relações de afeto e labor. Andrei Bessa (Fortaleza, 1987) é performer e dramaturgista, mestre em Artes (UFC, BR). Desde 2007, cria em coletivo a partir da própria coletividade, em diversos grupos de teatro e dança, explorando dimensões éticas e políticas e conectando-se ao movimento político artístico brasileiro. Em 2021, muda-se para Lisboa para estudar no PACAP (Forum Dança), curadoria de João Fiadeiro. COOPERATIVA é formada pelo conjunto de pessoas autónomas - Sabine Macher, João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Daniel Pizamiglio, Clarissa Sacchelli e Ana Rita Teodoro. Colaboram desde 2014, e fizeram as peças Projecto Continuado (2015) e Companhia ambos projetos iniciados por João dos Santos Martins. Em 2024 celebram 10 anos de parceria a fazer cooperativamente a peça COOPERATIVA. + www.teatrodobairroalto.pt
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    1:21:05
  • #69 James Oscar e Jesualdo Lopes - Imaginação Radical _ Crossing the lines
    Neste episódio do podcast Dito & Feito iremos escutar o escritor, crítico de arte, curador de arte e performance James Oscar e o artista multidisciplinar, produtor cultural, organizador comunitário e fundador do The Blacker The Berry Project Jesualdo Lopes numa conversa sobre presente e futuro com muito passado dentro. James e Jesualdo, a partir de algumas perguntas partilhadas pela programação de discurso e que integraram a Assembleia Imaginação Radical como Prática de Libertação, conversam sobre espaços, cidades, arquitetura, festas, conexões, mudanças, limites, negociações, curadoria e programação. Um encontro intergeracional e transatlântico com Lisboa como pano de fundo. JAMES OSCAR é escritor, crítico de arte, curador de arte e performance e foi investigador de pós-graduação em sociologia e antropologia da arte no Institut National de la Recherche Scientifique. Aperfeiçoou o seu ofício sob a tutela do poeta Édouard Glissant. Como curador, James é o fundador e curador principal do Musée des Arts Libres des Amériques et du Monde (MALAM) em Montréal. Os seus interesses atuais exploram a forma como as práticas artísticas podem contribuir para repensar formas de gestão ecológica e da terra. JESUALDO LOPES (ele/dele) de ascendência guineense, nascido e criado em Lisboa, é um artista multidisciplinar, produtor cultural e organizador comunitário, cujo trabalho se destaca na interseção entre arte, ativismo e representação negra LGBTQ+. Em 2021, fundou The Blacker The Berry Project e, atualmente integra a equipa do London LGBTQ+ Community Centre como Coordenador de Eventos e Comunicação. Com uma abordagem inovadora, tem vindo a redefinir os espaços culturais, promovendo narrativas que desafiam estruturas sistémicas e amplificam vozes marginalizadas. Ficha Artística Pós-produção Joana Linda Música original Dito e Feito Raw Forest
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    1:21:25

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Sobre Dito e Feito

Dito e Feito é um podcast do Teatro Bairro Alto em que falar é uma forma de fazer, e vice-versa. A sua periodicidade vai ser irregular. O formato também. Acompanhem-nos nas redes sociais e em teatrodobairroalto.pt ///// Dito e Feito (Said and Done) is a podcast by Teatro do Bairro Alto in which saying is a way of doing, and vice-versa. Its frequency is irregular. So is its format. Follow us on social media and at teatrodobairroalto.pt
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Generated: 7/3/2025 - 6:33:50 PM