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Ilustríssima Conversa

Folha de S.Paulo
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5 de 196
  • Vera Iaconelli: Psicanálise revela que somos feitos de palavras
    Ninguém precisa, necessariamente, de análise, diz Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise e colunista da Folha. Se a pessoa não se reconhece como parte do sofrimento que enfrenta, deve procurar outro tipo de profissional para lidar com as suas queixas —e admitir que existe um sujeito que faz escolhas mesmo nas circunstâncias mais dramáticas é o ponto de partida da psicanálise, ela diz. Sair do lugar de vítima, Iaconelli afirma, foi parte do seu próprio processo de análise, narrado em seu novo livro. Em "Análise", as experiências no divã são entremeadas com a reforma de uma casa e as memórias da sua família, terreno em que se destacam a figura do pai, um homem violento e imprevisível que mantinha outra família, e a morte precoce de dois irmãos. Neste episódio, a autora fala sobre a diferença da oralidade e da escrita na construção das memórias e diz que só conseguiu contornar certos resíduos da análise ao escrever o livro. Iaconelli também afirma que a psicanálise não foi, ao longo da história, muito generosa com as mães e que, hoje, uma mistificação sobre a maternidade na teoria psicanalítica ainda dificulta a escuta de mulheres por seus analistas. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    42:07
  • Fred Coelho: Por que busca pelo passado está em alta nas artes hoje
    O Ilustríssima Conversa desta semana recebe Fred Coelho, professor da PUC-Rio e autor do recém-lançado "Infraturas: Cultura e Contracultura no Brasil". O livro reúne 15 ensaios que abordam algumas das mais importantes transformações do campo das artes e da cultura do Brasil nas últimas décadas, com destaque para as experimentações e os dilemas de artistas da geração de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Hélio Oiticica. Neste episódio, Coelho fala sobre o enfraquecimento da perspectiva de construção nacional, que dominou o debate sobre a cultura no país e perdeu espaço para lutas transnacionais, como o combate ao patriarcado e o racismo. Isso, para ele, está relacionado à força da reivindicação do passado nas artes hoje, que se sobrepõe a ações de investimento no futuro. O autor também afirma que a noção de contracultura se tornou muito mais complexa que nos anos 1960 e 1970. Em um tempo em que a ideia de cultura nacional é dominada por Deus, pátria, família e liberdade, ele diz, tudo se torna contra a cultura —mas não existe mais uma única cultura hegemônica, e sim um cenário mais pulverizado de contestações. Produção e apresentação: Eduardo Sombini e Marcos Augusto Gonçalves Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    51:58
  • [Conteúdo Patrocinado] Podcast ‘Pra Falar de Educação’ aborda como a escola pode preparar os jovens para a vida e a cidadania no século 21
    Como a escola pode ajudar os jovens a fazer escolhas mais conscientes e planejadas? Essa questão ganha relevância diante de um dado alarmante: 8,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, segundo a Pnad Educação 2024. No ensino médio, o abandono escolar e a distorção idade-série aumentam, evidenciando a urgência de aproximar o currículo das aspirações dos estudantes. É nesse contexto que o episódio "Projeto de Vida, as Escolhas e o Futuro dos Jovens no Brasil", terceiro da série "Pra Falar de Educação", discute como iniciativas como o Projeto de Vida e programas do Sesi-SP – Passaporte para o Futuro, Universitário e Futuro Professor – têm ampliado horizontes e fortalecido vínculos com a escola. Com a participação de especialistas e histórias inspiradoras de estudantes, o podcast traz reflexões sobre como preparar os jovens para a vida, a cidadania e o mundo do trabalho no século 21.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    53:41
  • Sérgio Rodrigues: IA nos humilha na escrita, mas não vai acabar com a literatura
    Escrever é difícil e é de se esperar, diz Sérgio Rodrigues, que a maioria dos humanos terceirize esse trabalho para robôs que imitam tão bem a nossa linguagem, talvez até melhor que nós mesmos. Para o escritor e colunista da Folha, a inteligência artificial inaugura uma nova era das letras, em que escrever será uma escolha, não uma habilidade cotidiana imprescindível. A literatura, por outro lado, não deve desaparecer com o avanço da tecnologia. Em "Escrever É Humano", o autor reflete sobre as especificidades do ofício e sustenta que a inteligência artificial generativa é formidável em produzir textos repetindo o que já foi escrito, mas que, devido à sua incapacidade de criar obras originais, não pode invadir o terreno da escrita literária. Na entrevista, Rodrigues afirma que a escrita literária deve se tornar um nicho ainda menor, como uma aldeia gaulesa de escrita humana cercada por todos os lados por uma paisagem textual dominada por máquinas. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    46:23
  • Walquiria Leão Rego: Classe média ainda tem ódio do Bolsa Família
    Na serra do Cariri, nos arredores de Crato, no Ceará, uma entrevistada diz que, quando era criança, precisava roubar tempo da rotina de trabalho para poder brincar. Ela ia cuidar das cabras e aproveitava para passar uns minutos com as bonecas de sabugo, escondida dos pais. O depoimento inspirou o título do novo livro de Alessandro Pinzani, professor de filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, e Walquiria Leão Rego, professora titular do Departamento de Sociologia da Unicamp. O recém-lançado "Vidas Roubadas" investiga como a pobreza produz um sofrimento social profundo em milhões de pessoas no Brasil —sofrimento que, para os autores, poderia ser evitado. Na obra, os pesquisadores apresentam entrevistas com cinco mulheres e um homem cujas vidas foram marcadas pela extrema pobreza. Leão Rego, convidada deste episódio, fala sobre os achados da pesquisa de campo em regiões do país esquecidas pelo Estado, explica como o conceito de sofrimento social ajuda a pensar a pobreza no Brasil e como políticas públicas como o Bolsa Família, tema de um livro anterior dos autores, contribuíram para amenizar essa situação. Na entrevista, a socióloga também discute como a luta diária pela sobrevivência e a humilhação social que pessoas na extrema pobreza sofrem criam entraves à organização política e minam o próprio futuro da democracia brasileira. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Lucas Monteiro See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    44:06

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