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O Poema Ensina a Cair

Raquel Marinho
O Poema Ensina a Cair
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5 de 230
  • J. P. Simões: "Se por um lado a poesia sempre foi uma coisa que esteve presente, e com carinho, por outro lado para mim também é uma espécie de buraco negro."
    "Há em muitos poemas do Pessoa um certo descontentamento por as palavras não terem sido aquela coisa mágica. Então, não sei se de algum modo eu não apanhei essa doença pessoana de miúdo."Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP simões nasceu em Coimbra, em 1970. Para usar as suas palavras, cresceu enfiado nos seus “redemoinhos interiores”, sempre com uma “sensação de desajuste”. Ao longo desta conversa conta como, com o passar dos anos, percebeu que esse desajuste - tendo sido um período difícil - é também o lugar onde foi buscar inspiração para algumas das coisas que lhe trazem felicidade, como fazer canções. Estudou Ciências da Comunicação e é mestre emTeoria da Literatura pela Universidade de Lisboa (FLUL). Integrou os Pop Dell’Arte, os Belle Chase Hotel, um álbum do Quinteto Tati, antes de iniciar, em 2007, uma discografia em nome próprio com o álbum “1970” – o ano do seu nascimento. Mais recentemente fez um disco que é uma homenagem a José Mário Branco, cantor que descobriu aos 12 anosquando escutou pela primeira vez o tema Inquietação. Poemas:Fernando Pessoa – Qualquer música Mário de Sá-Carneiro – Cinco horasAlexandre O’ Neill – Um Adeus Português Herberto Helder – Lugar Lugares (Os Passos em Volta)Konstantinos Kavafis – À espera dos bárbaros Konstantinos Kavafis – IntelectoLivro:J. D. Salinger – À espera no centeio
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    1:47:10
  • Leituras com Pedro Mexia: "Agora, na verdade, não estamos a voltar ao campo, estamos a dizer-lhe adeus definitivamente."
    Neste novo episódio da rubrica 'Leituras com Pedro Mexia' , gravado ao vivo no Templo da Poesia, em Oeiras, o ponto de partida para a conversa são 2 livros bastante diferentes: ABC da Leitura, de Ezra Pound, publicado originalmente em 1934, agora disponível para os leitores portugueses numa edição da Maldoror, e Adeus, Campos Felizes, Antologia do Campo na Poesia Portuguesa do Século XIII ao Século XXI, seleção e ensaio de Rui Lage. Como costuma acontecer, a partir desas duas sugestões, a conversa convoca muitos outros autores e referências, como, por exemplo Aquilino Ribeiro, Miguel Torga, Gil Vicente, Eça de Queiroz, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, Luís deCamões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, A. M. Pires Cabral, Ferreira de Castro, Camilo Castelo Branco, Rui Knopfli, Andreia C. Faria, Armando Silva Carvalho, Nuno Júdice, Rui Pires Cabral, José Miguel Silva, T. S. Eliot, W. B. Yeats, Baudelaire, Dante, Shakespeare, Lord Byron, Gavin Douglas, Geoffrey Chaucer, Confúcio e Homero, Ovídio, Catulo e Propércio, Dante, Villon,Voltaire, Stendhal, Gustave Flaubert, Arthur Rimbaud. Sapho, William Wordsworth, Wallace Stevens, W. H. Auden, Ernest Hemingway, Graham Greene, Franz Kafka, Robert Musil, Óssip Mandelstam, Rainer Maria Rilke, Alfred Tennyson, Novalis, Friedrich Hölderlin, Almeida Garrett, Konstantínos Kaváfis, Sophia de Mello Breyner Andersen, Paul Éluard, Herberto Helder, Machado de Assis ou Harold Bloom.
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    2:08:24
  • Amalia Bautista: "Provavelmente, a poesia é uma forma de indulgência para comigo também, de conseguir ser um pouco mais carinhosa comigo."
    Amalia Bautista é poeta e jornalista. Licenciada em Ciências da Informação, publicou o primeiro livro de poesia pouco tempo depois de ter começado a trabalhar como jornalista na área da Ciência. Amplamente traduzida e publicada em Portugal, e, podemos dizer, muito gostada, estudou jornalismo porque, conta, tinha mais jeito para escrever do que para fazer outras coisas, e acreditava que não teriaoutras possibilidades para ganhar a vida. No trabalho com a linguagem não acredita, no entanto, que o jornalismo e a poesia tenham muita relação. Nesta conversa para a qual escolhe alguns poemas de que gosta muito, incluindo um português, fala-nos das três feridas referidas pelo poeta Miguel Hernández num poema - o amor, a morte e a vida - , explicando que não lhe ocorrem muitas mais coisas fora desses três conceitos que impulsionem a criação. Poemas:Desamor - Rosário Castellanos Volta até mim no silêncio da noite – Nuno JúdiceSoneto XXXVII - Garcilaso de la VegaVietnam - Wisława SzymborskaHerido de Amor - Federico García LorcaSoneto CXXVI - Lope de Vega
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    1:16:47
  • Ana Maria Magalhães: "O mundo real é muito mais rico do que a ficção. Se neste momento em Portugal estiverem 10 escritores a escrever estão 10 milhões de pessoas a viver a sua vida."
    É uma das escritoras mais reconhecidas em Portugal, senão pelo público dito adulto, certamente pelos mais jovens. Ana Maria Magalhães, uma das autoras da colecção Uma Aventura, nasceu em Lisboa, em Abril de 1946. O contacto com a poesia faz-se primeiro em casa, numa família grande e sempre com muita gente por perto, porque a mãe não só contava histórias aos 5 filhos como lhes dizia e lia poemas. Começou a ler aos 7 anos, e tornou-se desde cedo uma leitora voraz. A família dizia que iria ser escritora, mas Ana Maria Magalhães começou por ser professora. Desse período guarda inúmeras recordações que partilha nesta conversa.Quer ser recordada em primeiro lugar como uma boa pessoa, depois, naturalmente, como uma das autoras desse sucesso literário infanto-juvenil que vendeu mais de 9 milhões de cópias: "Eu escrevi quase 200 livros mas sou autora da colecção Uma Aventura e é assim que gostaria de ser recordada, e espero que seja." PoemasLuís de Camões – Amor é fogo que arde sem se verCesário Verde – De TardeGonçalves Dias – Canção do Exílio João Roiz de Castelo-Branco - Cantiga partindo-seSophia de Mello Breyner Andresen – Deriva VIIIAntónio Gedeão – Pedra Filosofal Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha Manuel Bandeira – Vou-me embora pra PasárgadaFernando Pessoa – D. Dinis (Mensagem)
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    1:27:56
  • Mia Tomé: "Na verdade, o meu desejo para a vida é poder infinita cavalgar. "
    Actriz, amante de rádio e de poesia, Mia Tomé deu voz aoprojecto Natália, uma homenagem a Natália Correia por ocasião do centenário da autora e, mais recentemente, a Emily Dickinson com o novo álbum “Há um Herbário no Deserto”. Nasceu em maio de 1994, fez a Escola Superior de Teatro e Cinema e depois o Lee Strasberg Theatre and Film Institute, em Nova Iorque, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Gosta da voz, de dizer as palavras, mas também deouvir e dar palco a outros. Poemas:1 – Mário Cesariny, Autografia2 – Emily Dickinson, Pudesse eu Infinita Cavalgar, traduçãode Ana Luísa Amaral 3 – Emily Dickinsom, Uma Dama Vermelha, tradução de AnaLuísa Amaral4 - Natália Correia, X Eu Não Sou Deste Mundo5 – Joana Espadinha, Ficar (Tema escrito por JoanaEspadinha, interpretado por Carminho)6 – Conceição Lima, Mátria 7 – Rui Reininho, Quem8 – Ana Paula Tavares, Quantas Coisas do Amor9 – Teresa Muge, Havemos de nos Ver Outra Vez, temainterpretado por Camané10 - Miguel Torga, Lírica
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    1:33:32

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Sobre O Poema Ensina a Cair

Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho. "Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.
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