Leonor e Luísa. Ruth e Raquel. Fátima e Isabel. As da novela, as da fé, as da história. Olhos de Água, Mulheres de Areia, 13 de maio — quem nunca? 13 de maio: o da abolição (1888) e o das aparições (1917). Coincidência? Nunca. Portal aberto? 🪞 Sim, sempre. Mas nada de contar só metade da história. Queremos o elenco completo, basta de canetadas, água benta e esquerdomachos. Tiago Jácome e Joyce Souza escancaram o portal e puxam os tapetes, juntemo-nos a elas nessa procissão, na qual a paz vem e vai em muitas formas. Se fosse uma só, já a teríamos encontrado, não acham? Sílvia Alberto, jantas connosco? 👋
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#12. O que está para lá da montanha?
Este é um episódio que é o que é — e ponto final. Por isso, ouçam como quiserem: de pijama, de casaco de lantejoulas, com uma poncha na mão... sem julgamentos ou arrependimentos (a não ser que sejam carecas fake). Aqui, não há espaço para enguiços nem para azar. Todo lugar é lugar para sonhar — sem limites. A não ser, claro, que saibam exatamente para onde vão. 🛤️ Numa conversa de dar e receber, Mariana Tembe e Telmo Ferreira (Dançando com a Diferença) juntam-se a Victor Hugo Pontes para nos falar do processo e das possibilidades de "Os Gigantes". ⛰️
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#11. O que rima com glitter?
Atum de todas as maneiras, banhos de floresta, make-up: vale tudo para manter a rigidez em dia. Steamy! Mas entrar na pele daquele macho cis, tóxico, vintage, não é pera doce. Valha-nos o glitter! Reza a lenda que é à prova de bala e que, a quem junta, nada separa. ✨ Mescladas pelo glitter, Crista Alfaiate, Sónia Baptista e Vânia Doutel Vaz, do espetáculo KING SIZE, falam-nos de missões impossíveis, macholência em estado natural e de croissants (prensados ou não). Aqui, o riso é terapia — e o rosa, metalizado. 💗
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#10. Qual é o som do escuro?
Tudo começou com o arroz e ainda bem que assim foi: é que ele nunca acaba. 🌾 E, se é uma de arroz por duas de água, com Zia Soares e Xullaji, parte da equipa de ARUS FEMIA, percorremos o Atlântico, entre a Guiné-Bissau e a Lisboa do Cais do Sodré e dos cafés.Pelo caminho: humanfíbios, irans, kankurans, massada de peixe. Nesta conversa, que foi se entrançando entre carris, nada é tido como intangível, tudo coabita e se organiza para continuar. Se a palavra nasce do silêncio, o que ouvimos no escuro? É essa a escuta que precisamos em 2025? Como nos posicionarmos quando se faz noite? 🌌
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#09. O que ferve nas vossas panelas de inox?
Um episódio com ascendente em caranguejo: muita água, muita água. 💦 Não estivéssemos nós perante um power couple: Teresa Coutinho e Mariana Guarda falam de como se mesclaram, mas também de como se reuniram com mais 12 mulheres e outras pessoas mais para começar pelo fim, pelo passado, em “O Fim Foi Visto”. E se as bruxas estão em todo lado, é certo que aqui também. Elas e as poetas: Ellen, Adília, um beijinho para vocês. Todas são precisas neste tempo, em que os fantasmas do passado estão bem vivos. Onde é que já vimos isso antes? Como voltar a pô-los numa panela de inox ou num caldeirão? 🍵
Coletivo e de periodicidade eventual, MESCLA é o podcast do Teatro Municipal do Porto, DDD - Festival Dias da Dança e CAMPUS Paulo Cunha e Silva com Rafa Jacinto e identidade sonora de Mother Jupiter. Como, onde e porquê nos mesclamos? Quantos cosmos cabem num espetáculo, num corpo, numa fala? Mergulhamos na matéria que fica da experiência líquida. Abraçamos a erosão, aplaudimos o cringe e conversamos como pretexto, sem pretensão: em casa, no foyer, no metro, onde e no tempo que quisermos.