Esta semana abordamos Noturnos, de Rui Sobral. Um livro de poesia onde é notável a escrita intensa, e onde a noite emerge como uma metáfora da solidão, da memória e da sobrevivência interior.Através de breves versos, o autor explora temas como a ausência, o luto e o peso das palavras que nunca foram ditas. Curiosos para conhecer esta obra que nos convida a explorar o espaço poético de sombra e reflexão?
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Drácula - Bram Stoker
Esta semana viajamos até à Transilvânia para conhecer o Conde Drácula, de Bram Stoker.É considerado um cântico sombrio da noite eterna. Entre névoas densas e castelos esquecidos, o Conde ergue-se como um espectro de elegância e horror, uma presença que seduz antes de destruir. O sangue é sua linguagem, o desejo a sua condenação. Nas páginas deste romance, o medo respira devagar, infiltrando-se como uma bruma pelos recantos da alma. É uma obra onde o tempo se detém, onde a morte ganha forma e o amor perde-se na escuridão. Porque em Drácula, a sombra é eterna… e o coração humano, o seu banquete.Mas Stoker não vive apenas em Drácula: nos seus contos de terror e arrepios, o sobrenatural espreita em cada recanto, revelando que o verdadeiro horror habita dentro de nós.Entre a névoa e o silêncio, a sua escrita transforma o medo em arte e a escuridão, em eternidade.
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Frankenstein - Mary Shelley
Esta semana abordamos a solidão através da obra “Frankenstein” de Mary Shelley.Percebemos como criamos monstros sem perceber.Não através de fios e relâmpagos, mas através de ausências, rejeições e palavras não ditas.A criatura de Frankenstein nunca quis ser temida, apenas queria ser vista.Mas o olhar que encontrou foi o do medo.No fundo, Frankenstein fala daquilo que mais nos une, a necessidade de criar, de amar, de ser aceite, mesmo quando somos feitos de pedaços.E talvez o que chamamos de “monstro” seja apenas a parte de nós que ainda não aprendeu a ser perdoada.
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Contos Extraordinários - Edgar Allan Poe
Neste episódio, entre o sussurro das páginas e o eco da noite, ergue-se o mundo sombrio de Edgar Allan Poe, onde a razão se perde nas névoas da imaginação. Em “Contos Extraordinários”, Edgar Allan Poe mergulha na alma humana como quem caminha por um labirinto de sombras. Cada história é um espelho do medo, da culpa e da beleza escondida no obscuro. O terror transforma-se em poesia, a loucura em arte, e o silêncio ganha voz. Ler Poe é perder-se entre o sonho e o abismo, onde o extraordinário nasce do mais profundo da mente. Os seus contos e poemas são portais para um universo onde o belo e o terrível coexistem, onde cada palavra é uma ferida que brilha. Ler Poe é caminhar pelos corredores da mente humana, onde o medo se veste de poesia e a imaginação é um espelho quebrado da alma. Em cada página, há silêncio, sombra e uma verdade antiga: que o extraordinário habita no mistério, e que o mistério habita em nós.
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Hamlet - William Shakespeare
“Ser ou não ser…” Uma pergunta sussurrada nas sombras de um castelo, que ressoa em corredores silenciosos e nos pensamentos mais profundos de um príncipe atormentado.Hamlet não é apenas um nome, é o reflexo das nossas dúvidas, das escolhas que nos pesam e dos segredos que carregamos no coração. Entre fantasmas que murmuram vingança e intrigas que corroem a confiança, cada passo do príncipe é uma dança com o destino.Neste episódio, abrimos as portas da Dinamarca para explorar os monólogos que revelam a alma e os conflitos que nos desafiam. Preparados para mergulhar numa tragédia onde o amor, a loucura e a morte se entrelaçam, e cada palavra tem o poder de atravessar séculos?
O podcast em português com conversas e opiniões literárias, onde exploramos livros, autores e temas relevantes do universo literário. O nosso objetivo é aproximar leitores e promover obras de qualidade junto de um público apaixonado por literatura.