A torneira dos fundos europeus vai começar a fechar-se?
A Comissão Europeia vai apresentar em julho uma proposta de Quadro Financeiro Plurianual que define os dinheiros comunitários entre 2028 e 2034. O debate está a correr na sociedade europeia, numa reflexão que percorre governos, parlamentos, instituições públicas e privadas e centros de reflexão.A repartição dos dinheiros comunitários terá de ponderar realidades como o novo alargamento da União Europeia, a necessidade de reforço da defesa e a aposta na competitividade económica.Deve Portugal preparar-se para receber menos verbas europeias no próximo ciclo comunitário? Os países vão ter de aumentar as suas contribuições? Onde estão os instrumentos financeiros e os novos recursos próprios de que a Europa precisa?São convidados deste programa Henrique Burnay, senior partner da Eupportunity, e a economista Elisa Ferreira, antiga vice-governadora do Banco de Portugal.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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1:01:37
Como travar a delinquência juvenil em Portugal?
As imagens e as notícias sucedem-se e os números parecem confirmar a perceção. A delinquência juvenil mantém a tendência de subida desde 2021 em Portugal, atingindo no ano passado o valor mais elevado desde 2016.A violência ligada a grupos juvenis tem tido maior expressão na área Metropolitana de Lisboa, mas as ocorrências observam-se também nos distritos do Porto, Setúbal e Faro.A criminalidade juvenil inclui casos de abuso sexual cometido por menores ou partilha de pornografia de menores. O Relatório Anual de Segurança Interna aponta para crimes cada vez mais graves praticados por indivíduos cada vez mais jovens.Como se combate a delinquência juvenil de forma eficaz? Quais os fatores que potenciam esta criminalidade ? Que resposta reside nas dimensões extra-policiais deste combate?Este debate conta com o coronel Francisco Rodrigues, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, e com o superintendente António Leitão da Silva, membro da Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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Qual é o poder da literatura?
Tudo começa nos bancos da escola. Um professor pode fazer a diferença no interesse de novas gerações pela literatura. Maria do Carmo Vieira, autora de «O Poder da Literatura», relata, neste livro, a sua experiência de contacto com alunos, em partilha de leituras e referências sobre textos literários. Como se faz esta ligação?E que exemplo nos traz o movimento pela defesa e salvaguarda do Café Martinho da Arcada, em meados dos anos 80 do século passado?As convidadas deste programa são Maria do Carmo Vieira, professora aposentada do Ensino Secundário e Sandra Barão Nobre, autora que se dedica à biblioterapia, fazendo a ponte entre leitura, literatura e terapia.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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50:49
Que impacto tem a inteligência artificial no trabalho em Portugal?
A mudança tecnológica associada à digitalização tem dois caminhos possíveis: pode substituir o trabalho humano ou pode potenciá-lo.A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica agora o primeiro policy paper sobre os impactos da digitalização, da inteligência artificial e da automação em todo o mercado de trabalho português. Que profissões serão mais afetadas? Que desafios traz a inteligência artificial para trabalhadores e empregadores? E que papel está reservado para as políticas públicas?São convidados deste programa Hugo Castro Silva, professor e investigador do Instituto Superior Técnico e um dos co-autores deste estudo – com Rui Baptista, Pablo Casas e António Sérgio Ribeiro – e Maria Manuel Leitão Marques, professora jubilada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-ministra da Modernização Administrativa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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54:18
Quanto vale a verdade nos dias de hoje?
O primeiro dia de abril popularizou o jogo da mentira. Mas, na era atual de desinformação, distorcer a verdade passou a não ser uma brincadeira inofensiva. E na sociedade da imagem, emerge o poder de esconder as realidades atrás das aparências.Já no discurso político, a verdade pode ser manipulada muito além dos limites tradicionais da propaganda, mesmo para quem afirma ser detentor exclusivo dessa mesma verdade.Como se relativiza a verdade na sociedade contemporânea? Estamos condenados a um constante trabalho de deteção de mentiras? Onde entra a ética, pessoal e profissional, neste debate? São convidados deste programa o politólogo João Pereira Coutinho e Isabel Capeloa Gil, professora catedrática e reitora da Universidade Católica Portuguesa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.