Três anos depois da conferência da ONU sobre o oceano em Lisboa, mais de 80 chefes de Estado e de governo estão em Nice para, de 9 a 13 de junho, darem um novo impulso à governação internacional do oceano.A Europa leva um pacto para anunciar, mas existem ainda muitas pressões para a mineração em mar profundo e o Tratado do Alto Mar está ainda por ratificar pelo número suficiente de países para que seja uma realidade. O que esperar da conferência de Nice, conhecida como UNOC3? Será possível superar a linguagem diplomática da ONU e avançar decisivamente para ações que protejam o oceano? Como se estabelece o nexo entre oceano e alterações climáticas?O programa desta semana debate o desafio de proteção e gestão do oceano com os oceanógrafos Carlos Duarte e Ricardo Serrão Santos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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40:40
Conhece o Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo?
Do Rosmaninhal, concelho de Idanha-a-Nova a Oeiras, há 325 quilómetros de Tejo que, durante mais de um mês, são percorridos num Cruzeiro Religioso e Cultural.Descendo o Tejo em duas dezenas de etapas, a peregrinação fluvial transporta a imagem de Nossa Senhora dos Avieiros e do Tejo, fazendo escalas em mais de meia centena de localidades ribeirinhas, particularmente ligadas às comunidades avieiras.O que significa este cruzeiro para estas gentes do Tejo? Como se mantém a tradição e como persiste como expressão de religiosidade popular? Como se liga à história dos avieiros?O programa desta semana recebe Ana da Cunha, autora de «Tejo, Um cruzeiro religioso e cultural», publicado pela Fundação Francisco Manuel doa Santos, em conversa com José Gaspar, da Confraria Ibérica do Tejo.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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46:11
Como combater o burnout, a solidão e a tristeza?
A saúde psicológica e o bem-estar motivam uma nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Se é algo que toca a todos, os seus impactos são sentidos de forma diferente em função do género, da idade ou dos contextos pessoais e profissionais.Os estudos mais recentes estimam que metade dos portugueses já sentiu pelo menos um sintoma de burnout, síndrome baseado em stress laboral crónico. O sinal prevalente é a exaustão, seguido da irritabilidade e da tristeza. A tristeza e a solidão fazem parte da experiência humana, mas podem tornar-se patológicas se não forem sujeitas a estratégias que respondam a esses estados emocionais.O que podemos fazer, como indivíduos ou comunidades, para travar estes fenómenos, antes que deixem marcas sérias em nós? O que está na mão das empresas e das políticas públicas? Que boas práticas podem ser seguidas?O tema é debatido por Tânia Gaspar, da Universidade Lusófona, autora do livro «Burnout: Uma pandemia» e Gina Tomé, da Faculdade de Motricidade Humana, que assina «Tristeza e Solidão», ambos publicados na nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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Como se restauraram os jardins da Quinta das Lágrimas?
Cristina Castel-Branco começou o restauro dos jardins das Lágrimas a olhar para os canais construídos para fazer correr água num dos locais mais romantizados do país. No século XIV, a Rainha Santa Isabel construiu um canal para levar água das Lágrimas ao Convento de Santa Clara. O cenário da paixão de Pedro e Inês inclui hoje um anfiteatro, criado em 2008, a partir da necessidade de conter as cheias no local.Da água nasceu arte, mas de onde veio a inspiração? Como intervir num espaço carregado de memórias? De que árvores se faz a memória da Quinta das Lágrimas?O programa desta semana conta com Cristina Castel-Branco, autora do livro «A Água das Lágrimas», à conversa com Maria Matos Silva, professora do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e dirigente da Associação Portuguesa de Jardins Históricos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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57:13
Como deveria ser a ciência em Portugal?
A ciência oferece respostas humanas ao curto e longo prazo, ao que é lucrativo e a domínios em que ninguém investe. No livro «Uma Ideia de Ciência», Joana Gonçalves de Sá defende mesmo que a ciência comporta uma benção e uma maldição. O financiamento de ciência é uma variável incontornável da análise à ciência que temos. Em Portugal, a precariedade laboral não poupa o sistema científico, onde também se instalaram sintomas de exaustão mental e até financeira.Porque fazemos a ciência que fazemos? Como decidir que ciência apoiar? Com que dinheiro? O que é preciso mudar no sistema científico português? Como valorizar as profissões científicas? Ouça a conversa de José Pedro Frazão com os cientistas Joana Gonçalves de Sá e David Marçal. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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