A Vida em Revolução. “Uma das facetas do 25 de novembro foi a caça às bruxas.” Coronel Manuel Lopes, parte II
A chegada de Salgueiro Maia a Beirolas para travar a saída das armas. Os bastidores da luta pelo poder no 25 de novembro. O processo por insubordinação militar. A caça às bruxas. Os tempos como ajudante de campo de Costa Gomes. E a hostilidade contra o ex-Presidente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A Vida em Revolução. Coronel Manuel Lopes: “Eu já desesperado e a criança com o dedo no gatilho”
O governador com a moldura de Salazar. A operação Zebra para desmantelar a PIDE. O encontro com o comandante da Frelimo para explicar o 25 de abril. Spots e senhas pela rádio. O subchefe preso depois de lhe levar um Toyota. A proteção a Samora Machel. E o guerrilheiro de 12 anos que lhe apontou uma Kalashnikov. As memórias do coronel Manuel Lopes, chefe da polícia em Moçambique em 1974/75.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A Vida em Revolução. “A vida era um festim”. O amor na revolução entre Julião Sarmento e Helena Vasconcelos
Primeiro date proposto pelo artista Julião Sarmento à ex-assistente de bordo da TAP Helena Vasconcelos, em 1974: irem a uma orgia em Cascais — em que acabaram por ficar vestidos a um canto. Uma viagem de impulso a Marrocos para irem comprar haxixe. O acordo para terem uma relação aberta. A falta de preocupação com o dinheiro. O emprego na Secretaria de Estado da Cultura com Eduardo Prado Coelho. A vida boémia com outros artistas. As primeiras exposições. E ainda as mudanças na aviação e os traumas da ponte aérea para Luanda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A Vida em Revolução. “No Copcon tínhamos o poder todo. Adorei aqueles tempos”. Luís Pinheiro de Almeida, parte II
Luís Pinheiro de Almeida é a única testemunha do abraço final entre Eanes e Otelo a seguir ao 25 de Novembro. Eanes chegou ao Copcon de óculos escuros, com uma pequena pistola no coldre, não olhou para ninguém, puxou de um papel e começou a dizer nomes dos militares que deviam apresentar-se na parada. “Otelo, tem coragem”, disse-lhe Ramalho Eanes, antes de o deixar a sós por instantes no gabinete. “O que o Otelo fez ninguém sabe. Não sei se rasgou mandados em branco”, recorda o seu assessor de imprensa. Ainda a destruição do telex de Costa Gomes. E a memória do poder absoluto do Copcon.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A Vida em Revolução. Luís Pinheiro de Almeida: “Otelo tinha um coração magnífico e era amigo. Mas ingénuo”
Passou a noite do 25 de abril a chorar agarrado à G3, no quartel de Mafra. Fez a primeira greve nas forças armadas. Foi corrido à pedrada nas campanhas de dinamização do MFA no Alentejo, por estar a tirar emprego aos locais. Luís Pinheiro de Almeida recorda a censura e a pancadaria quando o PCP tomou conta da sua agência noticiosa, onde trabalhava como jornalista ao mesmo tempo que era assessor de imprensa de Otelo. No dia 25 de novembro parecia um pistoleiro mexicano todo armado quando foi visitar o pai, que fazia anos: “Parabéns, pai, não posso ficar, estou em guerra”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Observador investigou a rede de poder que se formou à volta de José Eduardo Santos e da sua família. Esta série de 4 episódios faz parte de um vasto trabalho que está publicado em observador.pt.