“Um colega meu palestiniano dizia: ‘chamem-lhe genocídio ou o que quiserem, nós estamos demasiado ocupados a morrer’” em Gaza
Raul Manarte é um psicólogo humanitário da organização Médicos Sem Fronteiras que já esteve no enclave palestiniano duas vezes, a última foi há um mês. Tendo estado no terreno já por duas ocasiões diferentes e visto com os seus próprios olhos o que está a acontecer, Raul Manarte não tem pudor em usar a palavra “genocídio” devido “à matança em massa de civis, aos deslocamentos forçados, à fome ou à impossibilidade de condições básicas de vida”. Este episódio foi conduzido pela jornalista Mara Tribuna e contou com a edição técnica de Gustavo Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Zelensky em Washington. Se a Rússia exigir “apenas” o Donbas, será mesmo possível à Ucrânia e à UE continuarem a dizer que não?
Ucrânia e Europa dizem que não vão aceitar a cedência de territórios ucranianos à Rússia, mas o homem do leme é Donald Trump. Para já, o poder militar da Europa não chega para ocupar o lugar dos norte-americanos no apoio à Ucrânia, e, mesmo que fosse suficiente, os eleitorados europeus podem não querer herdar uma guerra que não sentem como sua. O melhor cenário possível desta reunião em Washington pode mesmo vir a ser uma garantia de segurança robusta por parte dos Estados Unidos Neste Mundo a Seus Pés, analisamos a semana que passou e a reunião desta tarde entre Zelensky, Trump, e os líderes europeus, onde o futuro da Ucrânia pode vir a ser decidido, com a participação dos convidados Henrique Burnay e Diana Soller. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O ‘tarifaço’ de Trump puxou pelo patriotismo brasileiro e tornou-se “presente de Natal” para Lula
O Presidente dos Estados Unidos não escondeu a relação entre a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro. Num país altamente polarizado e com eleições no próximo ano, que impacto tem a decisão do STF no campo bolsonarista? E o que pode fazer Lula para responder à ingerência de Trump na política doméstica brasileira. Para nos guiar por este labirinto de poder, polarização e diplomacia, é nosso convidado Koichi Osamura, politólogo e investigador na Universidade de Viena.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Porque é que o Camboja e Tailândia estão em guerra aberta em 2025?
São dois países do sudeste asiático que têm tido escaramuças na linha que as separa, desde há muito tempo. Na última semana houve conflito armado direto, dezenas de mortos e milhares de deslocados. No início de 2024, a Tailândia e o Camboja estabeleceram uma parceria estratégica, com o intuito de abrir espaço para negociações sobre as disputas territoriais que já levam mais de um século, desde 1907. As forças nacionalistas tailandesas, regra geral, lideradas por militares, temeram que houvesse a cedência de uma ilha do golfo da Tailândia, rica em petróleo e gás, ao Camboja. O crescendo militar deu-se depois de uma escaramuça em que um soldado cambojano acabou por morrer. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Manifestações na Ucrânia: “Zelensky foi o candidato presidencial anticorrupção e é comprometido com essa ideia desde o primeiro dia”
Nos últimos dias, Volodymyr Zelensky assistiu às maiores manifestações contra a sua liderança desde que começou a guerra. Até agora, a popularidade do Presidente ucraniano tinha sido praticamente imaculada internamente. Podemos falar de uma mancha nessa credibilidade nacional e internacional? E em que posição fica a Ucrânia, não sabendo com o que contar da parte dos Estados Unidos? Oiça o último episódio do podcast O Mundo A Seus Pés, com o historiador e político Diogo Leão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast da secção de internacional do Expresso assinado por Ana França, Hélder Gomes, Catarina Maldonado Vasconcelos, Pedro Cordeiro e Mara Tribuna. Episódios semanais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados