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O Sentido da Vida

Rádio Comercial | Ana Delgado Martins
O Sentido da Vida
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5 de 75
  • A Supraconsciência, com Dr. Manuel Sans Segarra
    Manuel Sans Segarra foi médico e cirurgião especializado em cirurgia geral e digestiva, com um foco em cirurgia oncológica. Octogenário, já reformado, trabalhou durante grande parte da carreira num hospital de Barcelona e acredita no poder da ciência para fazer evoluir a medicina e melhorar a vida dos pacientes, mas a sua vida deu uma volta inesperada quando testemunhou a Experiência de Quase Morte (EQM) de um dos seus pacientes que tinha recuperado de um estado de morte clínica. O relato tocou-o de tal forma que o motivou a investigar e a aprofundar as noções de EQM, questionando as suas crenças e explorando áreas da ciência e da consciência que antes nunca tinha considerado. Dessas décadas de investigação surge o livro “A supraconsciência existe – Vida Depois da Vida”, uma nova compreensão sobre a consciência humana e a vida depois da morte: “Comprovei que é possível contactar com a Supraconsciência e poder, desse modo, controlar o ego, a nossa identidade falsa, que gosto de denominar o “não-eu”, inibindo as suas quatro potentes armas: a ignorância, o apego ao material, o egoísmo e o medo. Uma conversa em espanhol, com tradução em simultâneo da jornalista e escritora Virginia Lopéz.
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    47:53
  • Seguir um propósito, com Balolas Carvalho
    Balolas Carvalho é uma mulher dos sete ofícios: jornalista, produtora, impact storyteller - até andou em digressão na Europa com artistas como os Metallica, Eros Ramazzoti ou a banda de Keanu Reeves. Mas, como a própria diz, faltava-lhe propósito.“Eu preciso de propósito, preciso de sentir que a minha vida faz algum sentido, e por muito que eu ame música e ame andar na estrada, eu preciso de sentir que estou a contribuir para algo que possa ter um impacto positivo na vida das pessoas, além do entretenimento. Não consigo dedicar a minha vida a uma banda quando posso dedicar a uma causa”, contou Balolas ao podcast Sentido da Vida. A escolha compensou: largou tudo para ir para o Egito, onde conheceu a realizadora jordana Tanya Marar, que faria com ela o mini-documentário “Fragmented”, uma curta-metragem sobre um jornalista-ativista palestiniano que escapou ao genocídio em Gaza, nomeada na 68.ª edição do prestigiado Festival de Cinema de São Francisco. Também relacionado com Gaza, está agora em pós-produção o documentário “Bukra” que Balolas Carvalho começou a fazer com a realizadora Diana Antunes há cinco anos sobre o campo de refugiados de Jenin, na Palestina. Jenin era a capital da resistência à ocupação militar não-violenta, onde viviam 16 mil pessoas num quilómetro quadrado e onde existia o Teatro da Liberdade. O campo de Jenin foi completamente destruído há poucos meses.
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    1:03:55
  • O poder do pensamento, com Luís Portela
    Quando era jovem e estudava para ser médico, Luís Portela teve um esgotamento. Foi um psiquiatra amigo da família que o ajudou a recuperar, ensinando-o a meditar. O homem forte da farmacêutica BIAL é hoje presidente da Fundação Bial, conhecida por financiar projetos de investigação científica, muitos deles em ângulos mortos da ciência, como a psicofisiologia e até mesmo a parapsicologia.“Fazia-me impressão que a humanidade, sob o ponto de vista da fé, aceitasse tudo e mais qualquer coisa. E quando não entendiam as coisas chamavam de mistérios, milagres - e era uma coisa que não se dava muito bem comigo. Até porque essa mesma humanidade, num outro extremo do ponto de vista científico, dizia que nada disso existia e que não era nada (...) Parecia-me que era adequado o caminho do meio: as pessoas admitirem os fenómenos descritos desde a Antiguidade e procurarem estudá-los, não para demonstrar que são verdade ou que são mentira, apenas para levantarem o véu da ignorância, para perceberem o que é”, conta Luís Portela ao podcast Sentido da Vida com Ana Delgado Martins. Luís Portela foi médico no Hospital de São João, professor universitário, e quando tudo parecia querer lançá-lo numa carreira académica na medicina, abraçou a herança que trazia do tempo do avô, tirando a Bial do vermelho e questionando aquele que seria o seu próprio propósito. Nos últimos 31 anos, a Fundação Bial já financiou quase 2 mil investigadores de todo o mundo a aplicarem o rigor do método científico a temas pouco explorados na ciência. Também financiada pela Fundação, a série “Para Além do Cérebro”, exibida na RTP e RTP Play, explora a mente humana, abordando temas como a telepatia, experiências de quase morte e mediunidade, com contribuições de 50 especialistas mundiais nas áreas de neurociências, psicologia, psiquiatria, física e parapsicologia. Para Luís Portela, o poder do pensamento é fundamental: “Se percebermos que mesmo bem intencionados, de repente estamos a pensar negativo - não é só querer bater no outro ou querer fazer uma maldade qualquer, muitas vezes é apenas pensar ‘eu não sou capaz de fazer isto’ - e estamos a carrilar para nós e para quem está à nossa volta energias de característica negativa que vão fazer com que as coisas corram mal e corram mal aos outros. Se percebermos esta trapalhada, se percebermos que estamos a dar um contributo negativo à escala mundial, se calhar vamos ter mais cuidado”, remata. Detentor da Medalha de Mérito da Ciência, atribuída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luís Portela é também Comendador da Ordem do Mérito, de que mais tarde veio a receber a Grã-Cruz. Tem também vários livros publicados, como “Da Ciência ao Amor” ou “Ser Espiritual - Da Evidência à Ciência”.Uma conversa serena e profunda com um homem que cruza dois mundos que pareceriam ter tudo para colidir: a ciência e a espiritualidade.
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    1:10:31
  • Seguir as Intuições, com Denise Fernandes
    “Tenho desejos e depois vou ver se consigo transformá-los em filmes”. Denise Fernandes nasceu em Lisboa em 1990, com pais de origem cabo-verdiana, e foi criada no sul da Suíça. A sua primeira longa-metragem, “Hanami”, foi rodada com a população local da Ilha do Fogo, em Cabo Verde, e acompanha o crescimento de Nana, uma jovem que vive nesta ilha vulcânica remota, enquanto muitos à sua volta partem em busca de novas oportunidades. O filme venceu, para surpresa da jovem realizadora, o prémio de Melhor Longa-Metragem Nacional no Indie Lisboa e venceu também prémios em Locarno ou Chicago: “Nem sabia o que era cinema - eu sabia que o cinema ia ser a minha linguagem, porque eu queria contar através do cinema. Mas eu só queria fazer um filme”.Sobre aquilo que aprendeu sobre o sentido da vida ao fazer este filme, a realizadora conclui: “Aprendi a acreditar no seguir, no seguir as próprias intuições - mesmo quando tudo parece tão impossível de apanhar, é tentar seguir”.
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    37:16
  • Jornalismo de boas referências, com Susana André
    Depois do estágio na SIC, em 1995, a jornalista Susana André apanhou Emídio Rangel à porta da casa-de-banho e disse-lhe que merecia ser contratada. Felizmente, o antigo diretor da SIC ficou bem impressionado com a abordagem confiante, analisou o seu trabalho e ofereceu-lhe um contrato. Desde então, Susana André tem assumido o jornalismo como uma missão, destacando-se nas Grandes Reportagens em locais como Angola, Venezuela, Etiópia, Turquia, Guiné Bissau, Jordânia, Hungria, Polónia, Alemanha, Israel, Gaza ou nos territórios Palestinianos. Recentemente, a série de reportagens documentais “Jangadas de Pedra” sobre ilhas remotas da Europa, que passou no final do Jornal da Noite da SIC, conseguiu o inimaginável: bater recordes de audiências e ficar à frente de um jogo do Benfica ou de reality shows. “Muitas vezes há aquele discurso de que as pessoas querem ver o mais fácil. Não é exatamente assim”, explica a jornalista, que viajou por locais remotos como as Ilhas Faroé para contar histórias profundamente humanas que vão do envelhecimento à solidão, da globalização ao impacto do aquecimento global. Uma longa conversa que também correu temas como a educação, a inteligência artificial, a desinformação ou o potencial do jornalismo "das boas referências”.
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    1:43:12

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Sobre O Sentido da Vida

Vamos partir do pressuposto de que não descobriremos o sentido da vida com este podcast, nem que surgirá uma epifania sobre o futuro da humanidade. Quanto muito, podemos tentar perceber o que é isto de Ser - algo que ressoe do outro lado do microfone. O que dizem os escritos antigos sobre o sentido da vida? E, já agora, o que diz o cidadão comum? Perguntamos a pensadores, mas também a anónimos na paragem do autocarro, o que é para eles o sentido da vida, o que raio andamos cá a fazer e como podemos levar uma vida que sim senhor. Este é um podcast sobre busca e, esperemos, algum encontro. Com Ana Delgado Martins.Um podcast Rádio Comercial.
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