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Geração 80

Francisco Pedro Balsemão
Geração 80
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5 de 51
  • Ricardo Quaresma: “Nunca ninguém me tratou mal, mas sentia que as pessoas olhavam para mim de maneira diferente. Quando diziam: ‘ó cigano, passa a bola’, sentia que não era com carinho, mas com maldade. As palavras importam”
    Nasceu em setembro de 1983, em Lisboa. A mãe é africana e o pai de etnia cigana. Viveu no Casal Ventoso com os pais e o irmão mais velho até ir para o Sporting. O dia-a-dia dividia-se entre a escola e a rua, onde passava grande parte do tempo a jogar à bola. O pai esteve ausente quase dois anos, a mãe trabalhava de manhã à noite e durante esse período o irmão mais velho foi pai que metia o mais novo “reguila” no lugar. Começou a jogar futebol no clube do bairro e foi lá que o Sporting o foi buscar com apenas oito anos. Cresceu na Academia e aos 17 já jogava na equipa principal. Partilhava balneário com João Pinto, Jardel ou Paulo Bento e foi com eles que aprendeu tudo sobre o futebol. Deixou Alvalade para ir para o FC Barcelona, mas as coisas não correram bem. Não regressou ao Sporting, foi para o Porto e hoje sabe que foi “a melhor escolha”, mas na altura ficou “magoado”. "Deve quase tudo ao futebol” e ganhou quase tudo a jogar futebol. Para a memória de todos os portugueses fica o ano de 2016 onde ao lado de Cristiano Ronaldo ganhou o Euro. Ricardo Quaresma é o convidado do último episódio da 2ª temporada do Geração 80, conduzido por Francisco Pedro Balsemão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:01:34
  • Júlio Resende: "O meu pai é angolano, nasceu português, era Portugal na altura. Quando voltaram não tinham nada e conseguiram construir alguma coisa que permitiu-lhes dar-me aulas de música"
    Nasceu em junho de 1982, em Faro. O pai, africano, nascido em Angola e veio para Portugal “sem nada” e começou a dar aulas de música ao filho Júlio. Com quatro anos recebeu o “brinquedo favorito” - “um pequeno teclado” onde aprendeu a tocar. Aos 10 anos já compunha melodias. Foi para Paris, de Erasmus, atrás do Jazz e da Filosofia. Sempre que regressava a casa trazia a mala cheia discos com novas canções, melodias e estilos que descobria na capital francesa. Júlio Resende, pioneiro do Fado Jazz, é um dos músicos mais versáteis da sua geração. O pianista e compositor é o convidado do novo episódio do podcast Geração 80. Ouça aqui a conversa com Francisco Pedro Balsemão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    55:40
  • Carlos Guimarães Pinto: “Gosto muito de ser livre, de poder fazer coisas, de ter projectos. E ter uma organização como a Iniciativa Liberal a depender excessivamente de ti também retira alguma da tua liberdade porque sentes uma obrigação moral de estar presente”
    Nasceu em agosto de 1983, em Espinho. Economista, deputado e ex-presidente da Iniciativa Liberal, cresceu no seio de uma família operária. A paixão pela matemática surge como um dos motores do seu percurso académico e profissional. As experiências marcantes que viveu no estrangeiro, especialmente durante o período em que esteve no "país menos entediante do mundo", a Índia, onde descobriu "como é que o mundo era em tudo aquilo que tem de bom e de mau". Reflete sobre o liberalismo e o papel do Estado e aprofunda o debate sobre a evolução social em Portugal, com Carlos a destacar a importância do da iniciativa individual. Sobre a geração que nasceu na década de 80, considera ser "a última geração a saber o que é viver sem internet, mas também a primeira a abraçar plenamente o digital", uma dualidade que, explica nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão, confere à geração uma perspetiva única sobre as transformações sociais e tecnológicas das últimas décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:08:25
  • Margarida Vila-Nova: “A nossa geração é uma sobrevivente. Crescemos num limbo, acho que soubemos reinventar-nos a cada crise económica que vimos passar. Agora estamos perto de uma guerra. Eu penso: ‘Mas quando é que isso fica fácil para a minha geração?’”
    Nasceu em junho de 1983, em Lisboa. Filha única de pais ligados à produção na área do audiovisual. É uma das mais talentosas atrizes portuguesas. Tem uma longa e brilhante carreira em televisão, cinema e teatro, apenas interrompida por uns sabáticos anos em Macau. Ali, interrompeu a carreira como atriz para dedicar-se às “folhas de Excel” numa mercearia portuguesa que abriu, com produtos portugueses, mas das quais não tem saudades. “Queria ter ali uma pausa na vida. Já tinha feito a rica, a pobre, a boa, a má, a vilã, a heroína, estava esgotada profissionalmente”, desabafa. Cresceu com uma mãe exigente e rodeada de adultos: "Acho que fui muito mimada, mas porque cresci rodeada de muito amor, mas tive uma educação relativamente dura. Tenho muito mais dificuldade de impor limites e nãos aos meus filhos do que os meus pais colocaram-me", admite. Para os filhos, só pede que cresçam num “mundo em que haja igualdade, respeito, empatia, solidariedade. “Quero que os meus filhos tenham admiração não só pela mãe, mas também por todas as mulheres”. Quero que respeitem a mulher, a namorada, as filhas que eles tiverem, com todo o respeito e com toda a educação que qualquer ser humano, independentemente do seu sexo, merece ser tratado”, apela nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão. Margarida Vila-Nova é a convidada do novo episódio do Geração 80.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:03:16
  • Gustavo Carona: “É um pouco fútil falar de uma perda desportiva depois de ter perdido tanto e de ter visto outras pessoas perderem tudo. Foi essa tristeza que fez querer sem médico”
    Nasceu em outubro de 1980, no Canadá. Os pais mudaram-se para Toronto depois do 25 de Abril com “medo de que o país virasse muito à esquerda”. Regressou a Portugal com 2 anos, o pai era engenheiro químico e a mãe professora de física e química. Cresceu no Porto é adepto de futebol e do clube da terra. Fez bodyboard até aos 15 anos, mas um acidente no mar, em Peniche, obrigou-o a deixar a modalidade muito cedo. Agarrou-se aos livros e licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Ficou conhecido pelos portugueses durante a pandemia através dos relatos que fazia nas redes sociais e na televisão. Depois da pandemia, uma doença incurável deixou-o preso a uma cama e passa grande parte do dia deitado. Ainda como médico de emergência percorreu o mundo em missões humanitárias e nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão recorda algumas dessas histórias. Gustavo Carona é o convidado do novo episódio do Geração 80.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:01:42

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Sobre Geração 80

Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980
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