Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de...
Soraia Chaves: “Chocou-me o impacto que 'O Crime do Padre Amaro' teve nas pessoas. A banalização e a hipersexualização entristeceu-me na altura porque é algo que vejo como belo e que foi julgado como uma coisa vulgar”
Nasceu em junho de 1982, em Lisboa. Cresceu na Trafaria, para onde os pais se mudaram quando tinha cinco anos. É a quarta de cinco irmãs. Sempre foi tímida e reservada. Em criança queria ser fotógrafa e jornalista - acabou atriz. A ligação ao cinema vem de pequena, nos tempos livres passava horas a devorar a enorme coleção de VHS do pai. Com 14 anos já ganhava o próprio dinheiro, nos trabalhos que fazia como modelo. Aos 21 anos cansou-se da vida de modelo e foi quando percebeu que queria ser atriz. "Sem experiência" em representação, foi protagonista do filme mais visto de sempre nas salas de cinema portuguesas, mas Soraia Chaves é bem mais do que Amélia do “O Crime de Padre Amaro”. Ouça aqui o segundo episódio da nova temporada do Geração 80See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
51:58
Plutónio: “Vim do bairro e de um meio que trouxe muitos problemas a mim, a amigos, familiares e até à minha mãe. Sinto que a música conseguiu salvar-me”
João Ricardo Colaço nasceu em junho de 1985, em Lisboa. A família deixou Moçambique para fugir à guerra e fixou-se no bairro da Cruz Vermelha, em Cascais. Foi lá que cresceu. É o Dudu para a família e amigos, e Plutónio para a maioria dos portugueses. É o mais novo de oito irmãos. A paixão pelo rap começou ainda em criança, por causa de um poster do Tupac que o irmão tinha no quarto. Com a irmã ouvia Bob Marley. Gravou o primeiro disco no quarto, onde gostava de passar tempo sozinho. Sempre soube que era “diferente” e as suas músicas começaram a espalhar-se pelo bairro. Atualmente é um dos maiores nomes do hip-pop em Portugal e o último álbum, Carta de Alforria, foi o disco, de um artista português, mais ouvido de sempre num único dia, no Spotify. Já não mora no bairro, mas é lá que tem a sua vida, família, amigos e até barbeiro, onde vai cortar o cabelo "todas as semanas". Plutónio é primeiro convidado da segunda temporada do Geração 80, podcast conduzido por Francisco Pedro Balsemão. See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
48:43
Geração 80. Trailer: 2ª temporada
Está a chegar a segunda temporada de Geração 80, o podcast que dá voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão. O primeiro episódio sai já a 6 de março em todas as plataformas e nos sites da SIC Notícias, SIC e Expresso. Não percam! Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre?See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
0:36
Geração 60: perante o mundo atual, o que têm a dizer os que mais acreditaram no progresso e na conquista de direitos?
Nasceram na ditadura, cresceram na democracia e saborearam a liberdade. Tiveram possibilidades que os pais e os avós não conheceram. Mais acesso à educação, à saúde e à habitação. Assistiram a mudanças sociais mais justas, a grandes inovações e ao arranque da transformação tecnológica. Perante os desafios do mundo atual, o que têm a dizer os que acreditaram no progresso e na conquista de direitos? No podcast Geração 60, Conceição Lino conversa com quem nasceu numa altura em que o único ecrã era o da televisão a preto e branco. O podcast Geração 60 tem o apoio da KPMG.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
1:57
Especial ao vivo no Tribeca com Gabriela Barros: “Não me sinto imigrante, mas sinto-me de lugar nenhum. Tenho referências belgas, francesas, brasileiras, portuguesas. Sinto-me um bocado de todo o lado”
Nasceu em agosto de 1988, em Bruxelas. Filha de mãe portuguesa e pai brasileiro, sempre se sentiu uma “mulher do mundo”. A educação foi belga, com referências francesas, portuguesas e brasileiras. Os pais conheceram-se no Rio de Janeiro, mas foi em Bruxelas que se fixaram. Ser cantora era o “grande plano de vida” em criança - talvez ainda seja o de hoje - e por isso trouxe para este podcast alguns CD's. "Passava horas, tardes, a ouvir e a cantar Celine Dion e Mariah Carey". Percebeu cedo que tinha talento para o teatro e, na escola, era sempre a “estrela da companhia”. Visitava Portugal todos os anos a "reboque" da mãe que vinha matar saudades da família e amigos. Mudaram-se para Lisboa quando tinha 18 anos. Começou por ter aulas de teatro amador, mas foi aos 21 anos, com a participação na série “Morangos Com Açúcar”, que alcançou uma fama “assustadora”. “Só tinha três referências portuguesas: o Herman, o Diogo Infante e a Catarina Furtado”, recorda. Gabriela Barros é a convidada do novo episódio do Geração 80, conduzido pelo Francisco Pedro BalsemãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980