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Deixar o Mundo Melhor

Francisco Pinto Balsemão
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5 de 55
  • Francisco Pinto Balsemão
    Nasceu em Lisboa a 1 de setembro de 1937  e foi no jornalismo e na comunicação que, verdadeiramente, se encontrou a nível profissional: "Ainda hoje me considero jornalista. Tenho carteira profissional, tenho muito orgulho em tê-la, e tem o número 18" diz, aos 85 anos, o fundador do Expresso e da SIC. Estreou-se nestas lides no vespertino Diário Popular, "um jornal que infelizmente já desapareceu", do qual era acionista o seu tio Francisco Pinto Balsemão. Nascido em berço de ouro, mas ciente das responsabilidades sociais que isso lhe dava, o Conselheiro de Estado Francisco José Pereira Pinto Balsemão começou na política como deputado da Ala Liberal nos últimos anos do Estado Novo e, depois do 25 de Abril de 1974, fundador do PSD, deputado na Assembleia Constituinte e na Assembleia da República. Tornou-se primeiro-ministro depois da morte trágica de Francisco Sá Carneiro: "Foi um dos momentos mais tristes, mais trágicos, mais difíceis da minha vida. Tive de o enfrentar, e acho que fiz tudo o que podia para saber enfrentá-lo". Desta fase da vida política portuguesa, orgulha-se da "revisão Constitucional de 1982 e do avanço decisivo que conseguimos nas negociações para a entrada de Portugal na Europa". O único português com assento no Clube de Bildeberg é um verdadeiro homem dos sete instrumentos - incluindo umas incursões pela bateria e pelo piano - tem horror ao desperdício, não esquece o nome de quem traiu a sua confiança, gosta de jogar golfe e de aprender, gostava de ter tempo para ler mais romances e poesia, e sente que ainda tem "muito para fazer e para dar".See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    56:32
  • António Costa (1ª parte)
    Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício."  Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro. Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:03:01
  • António Costa (2ª parte)
    Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício."  Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro. Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    38:46
  • António Guterres
    Nasceu em Lisboa a 30 de abril de 1949, aprendeu a ler antes de entrar para a escola,  matriculou-se no Instituto Superior Técnico decidido a ser investigador em Física, mas abandonou esse sonho no final da década de 60 do século passado com o trabalho de "ação social em três bairros da Alta de Lisboa - Valeira, Calçada e Bacalhau. Foi um choque profundo constatar níveis de miséria chocantes. Essa experiência criou-me um sentido de obrigação moral, depois de ver que uma parte substancial da população do país vivia em condições horríveis. Senti que poderia ser mais útil a fazer outras coisas. Foi assim que fiz a viragem para a política". Filiou-se no Partido Socialista poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, e foi um grande organizador de manifestações nos tempos do PREC: "Aparecíamos às 17h00 junto à estação do Rossio, tapávamos a ligação entre o Rossio e os Restauradores, o pessoal começava a acumular-se para poder ir para o Metro ou para a estação, e nós começávamos a fazer discursos com megafones, a dizer que os comunistas iam fazer isto ou aquilo, e que era preciso irmos todos a Belém". Depois disso foi deputado, secretário-geral do Partido Socialista, primeiro-ministro, presidente da Internacional Socialista, Alto-Comissário para os Refugiados e Secretário-Geral das Nações Unidas, entre outros cargos. Católico, humanista, António Guterres, diz que ser Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados lhe permitiu "estar permanentemente em contacto com o terreno, ir aos pontos onde as pessoas estão em situações terríveis, tomar decisões que se traduzem em vidas salvas, crianças nas escolas, resposta a surtos de fome". "A única parte do meu futuro que me preocupa é acabar este mandato não apenas evitando o pior, mas tentando lançar as bases para que seja possível um multilateralismo mais eficaz do que aquele que temos hoje", abrindo assim o caminho para a paz e o fim da guerra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    47:42
  • Graça Freitas
    Nasceu no Huambo a 26 de agosto de 1957 e foi uma presença constante em casa dos portugueses nos tempos duros da pandemia, quando (quase) todos temíamos a propagação do coronavírus. A médica Maria da Graça Gregório de Freitas gosta de ser tratada por Graça -  "quando muito Dra. Graça" - não tem planos para o futuro e só gosta de "olhar para o passado colhendo o melhor" que lhe aconteceu, mas sem se demorar muito "porque o passado é passado". O curso de Medicina foi a sua terceira escolha, embora nunca tenha tentado concretizar nenhuma das duas primeiras opções em que pensou. Terminado o liceu matriculou-se na Faculdade de Medicina de Luanda, onde frequentou o primeiro ano. O curso dos acontecimentos ditou a vinda da família para Lisboa e foi nesta cidade que concluiu a licenciatura e fez a especialidade em Saúde Pública. Define-se como uma servidora pública, diz que se deu bem com o Almirante Gouveia e Melo na gestão da pandemia, porque ele coordenava a logística e ela (ou os seus serviços) decidiam o que a ciência deve decidir: "Portugal está bastante bem servido nas suas instituições públicas e privadas. Temos capacidade instalada para fazer face a crises como a que aconteceu". Apesar do balanço do passado recente ser positivo, a Dra. Graça deixa um alerta: "A grande prioridade é prepararmo-nos para as grandes mudanças que iremos enfrentar. Temos pela frente um enorme desafio demográfico com a questão do envelhecimento. É preciso perceber como se comportam as pessoas perante mudanças tão rápidas, tentar perceber o que a sociedade quer, até onde está disposta a ir para defender a saúde pública. Devíamos ter tempo para parar e pensar, para aprender lições com esta pandemia de forma a podermos estar mais preparados para a próxima".See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    41:33

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Sobre Deixar o Mundo Melhor

Francisco Pinto Balsemão lança um podcast para assinalar o início das comemorações dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de aniversário a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo episódio sempre à sexta-feira de manhã.
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Generated: 7/8/2025 - 9:25:02 AM