Elefante na Sala

• Sem Nobel, Trump vai perder o interesse na Paz? “A única forma de garantir que Israel cumpre o acordo é uma pressão continuada de Trump”

  Donald Trump não conseguiu o desejado Nobel da Paz, que foi entregue a Maria Corina Machado, opositora ao regime venezuelano. O presidente americano conseguiu chegar a um acordo no Médio Oriente, com o compromisso de Israel, Hamas e países árabes, mas sem a distinção do Comité norueguês, Trump pode deixar de estar empenhado nas fases seguintes do acordo. No Elefante na Sala em podcast, os comentadores SIC Ana Cavalieri e Bruno Cardoso Reis recebem Bruno Maçães, especialista em geopolítica. O convidado considera que só uma “pressão continuada de Trump” manterá o cessar-fogo. O programa foi emitido na SIC Notícias a 11 de outubro. Para ver a versão em vídeo deste episódio clique aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.

  --------  

  31:38

  --------

  31:38
• O papel do Qatar e dos países árabes no novo paradigma de paz para Gaza

  O plano de paz desenhado por Donald Trump, com foco na resposta do Hamas e nas complexidades políticas e humanitárias da região, tem três grandes objetivos: libertação dos reféns, desmilitarização e desarmamento do Hamas e a garantia de uma governação em Gaza que não represente ameaça à segurança israelita. A fórmula proposta também segue os pressupostos de um Governo transitório de tecnocratas palestinianos e internacionais, a supervisão por um órgão regional para a paz e evitar acusações de neocolonialismo ao envolver atores regionais e internacionais. Para que isso aconteça, o apoio de Estados fundamentais da região, como os países do Golfo, Egito, Turquia e Indonésia é fundamental e a proposta de uma integração económica, que pode catalisar a estabilidade e a paz na região. See omnystudio.com/listener for privacy information.

  --------  

  36:34

  --------

  36:34
• Nobel da Paz, o regresso de Jimmy Kimmel, a guerra aberta entre Trump e os media

  O ponto de partida deste Elefante na Sala foi o discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU, que os participantes caracterizaram como narcisista, polarizador e, ao mesmo tempo, revelador da sua ambição em transformar o trumpismo numa agenda global. A crítica à ONU foi lida como expressão do desdém de Trump pelo multilateralismo: acusações de corrupção e de enviesamento ideológico servem de justificação para uma visão de relações internacionais centrada no poder e nos interesses nacionais, em detrimento de normas globais. Essa retórica, no entanto, é marcada por inconsistências, nomeadamente nas posições voláteis sobre a Rússia e a guerra na Ucrânia, que revelam mais cálculo político do que estratégia clara. O funeral de Charlie Kirk tornou-se exemplo simbólico da polarização. Enquanto a viúva evocava perdão cristão, Trump explorava o momento para reforçar a lógica de confronto com “inimigos políticos”. No campo eleitoral, as sondagens mostram Trump a perder apoio moderado, mas a conservar uma base galvanizada. O Elefante na Sala foi emitido a 27 de setembro, na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

  --------  

  38:38

  --------

  38:38
• Visita de Donald Trump ao Reino Unido: quais as implicações para a energia nuclear e para a IA?

  Para Ana Cavalieri, a visita de Donald Trump ao Reino Unido foi “uma operação de charme e soft power”. O líder dos Estados Unidos foi recebido com pompa e circunstância apesar dos inúmeros protestos. Ana Miguel dos Santos, especialista em segurança e defesa, adianta ainda que “o Reino Unido passa a ser estratégico, e está muito dependente nuclearmente dos EUA”. A suspensão de Jimmy Kimmel do seu programa, visto por muitos como um grave atentado à liberdade de expressão, foi outro dos temas em análise. Bruno Cardoso Reis remata:‌ “É só humor. Se isto é levado tão a sério, o que é que acontecerá com outro discurso supostamente ainda mais sério?”. O programa foi exibido na SIC Notícias a 20 de setembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

  --------  

  37:23

  --------

  37:23
• Drones russos atacam a Polónia, Israel contra o Qatar e Charlie Kirk é morto a tiro nos EUA

  Neste 'Elefante na Sala', programa que procura entender os efeitos da liderança de Donald Trump, os comentadores avaliam o significado político do homicídio que está a dividir opiniões nos EUA e no resto do mundo. O ativista conservador Charlie Kirk foi morto a tiro na tarde de quarta-feira durante um evento na Universidade de Utah Valley. Até agora, Tyler Robinson, de 22 anos, é o principal suspeito. “Revela os riscos de uma polarização extrema e uma super abundância de armas em mão privadas”, explica Bruno Cardoso Reis. Sobre as declarações de Trump que deixam o ónus do acontecimento na extrema-esquerda, o mesmo comentador recorda que, segundo os dados, a violência política vem, sobretudo, da extrema-direita: “75% dos mortos nos últimos dez anos pela extrema-direita e 4% pela extrema-esquerda, todas as mortes reprováveis”, remata. O ataque que a Polónia sofreu, com drones russos, é outro dos temas em análise. “Foi deliberado, o objetivo de Putin era testar militar e politicamente a NATO. Por um lado, demonstrou uma cooperação efetiva. Por outro, ficou aquém belicamente”, avalia Ana Cavalieri após a violação ao espaço aéreo de um dos membros integrantes da aliança. Ouça aqui o programa emitido a 13 de setembro na SIC Notícias. See omnystudio.com/listener for privacy information.

  --------  

  38:29

  --------

  38:29

Mais podcasts de Notícias

Podcasts em tendência em Notícias

Sobre Elefante na Sala