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Tenho cancro. E depois?

Sara Tainha
Tenho cancro. E depois?
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5 de 23
  • Tia Cátia: “Cozinhar para mim e para os outros continuou a ser um refúgio durante o tratamento do cancro da mama. O prazer manteve-se”
    Descreve-se como um pequeno trator a andar pela vida: meio bruta, pouco lamechas, e nada dramática. Diz que se há um problema, foca-se logo na solução. Conta que foi assim que lidou com o cancro, tal como com todos os outros obstáculos que foi encontrando pelo caminho. Catia Goarmon, conhecida por todos de programas de cozinha como Tia Cátia, fez a biopsia que viria a confirmar o cancro da mama no último dia de 2021. Foi operada poucos meses depois, tirou, como costuma dizer, duzentos gramas de mama e fez radioterapia. Ao mesmo tempo que fazia os tratamentos, a mãe, com 81 anos, também foi diagnosticada com um cancro da mama e passaram juntas pela doença. Mas não eram os primeiros casos de cancro na família: o pai morreu quando tinha 50 anos, Cátia foi diagnosticada aos 49 anos e chegou a temer que a história se repetisse. Ainda assim, jura a pés juntos que o cancro não a mudou, nem a tornou uma pessoa melhor. No podcast Tenho Cancro. E Depois?, a Tia Cátia conta a sua história ao lado do médico Diogo Alpuim Costa, que a acompanhou durante o processo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    56:36
  • Andreia Catarino: “Ao quarto cancro fiquei revoltada. Falei mesmo com o universo: 'Isto já é ridículo.' Nem é um bom guião de filme”
    Há vidas que parecem não caber numa só vida. Andreia Catarino diz que vence lotarias, mas ao contrário. Sabe o que é estar doente desde a adolescência. Com 42 anos, já teve 4 cancros: um linfoma, um tumor no fígado, cancro da mama e cancro da tiroide. Foram muitos tratamentos, cirurgias e internamentos que a obrigaram a parar, a recomeçar e a acreditar outra vez. Andreia Catarino, jornalista, diz que a sua vida parece um filme onde se está sempre a repetir a mesma cena: o momento em que está sentada numa secretária em frente a um médico a ouvir que tem cancro. Com este histórico, sabia que seria difícil ser mãe, o seu maior sonho. Quando começa a tentar descobre que tem um mioma no útero com 20 centímetros. Ainda assim não desistiu e acabou por conseguir. Depois de uma gravidez de alto risco, teve o Xavier nos seus braços. Com um filho bebé, foi novamente diagnosticada com uma recidiva do cancro da mama. Se tudo isto já parece impossível, Andreia teve ainda de lidar com o desgosto de perder o companheiro, que a deixou depois do diagnóstico. No podcast 'Tenho Cancro. E Depois', relata as várias experiências com o cancro ao lado da oncologista Patrícia Pereira, que a tem acompanhado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    53:16
  • Helena Costa: “O cancro do pulmão foi um choque grande, uma pessoa pensa que é dos piores. Não dormia sem os comprimidos para a ansiedade”
    Aos 39 anos, com um estilo de vida saudável, Helena Costa deparou-se com um cancro no pulmão. Sentiu uma enorme revolta e foi consumida durante uns tempos por uma ansiedade desconcertante. Na altura, as filhas gémeas tinham apenas um ano e meio. A parte mais difícil foi olhar para elas e imaginar que podiam ficar sem a mãe. A atriz conta que o cancro ajudou-a a passar a vida a pente fino, a não perder tempo com aquilo que não a faz feliz. Admite que ainda é muito difícil falar sobre o cancro, porque ainda está a digerir a revolta que sentiu. No podcast 'Tenho Cancro. E Depois?', Helena Costa conta a sua história, ao lado de Fernando Martelo, o cirurgião que a acompanhou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    54:34
  • Vera Pinto Pereira: “A minha mãe geriu o cancro da mama com distância, sofri imenso com isso. Quando foi comigo fiz questão de fazer o oposto, não escondi nada dos meus filhos”
    Viveu desde muito cedo com o fantasma do cancro na família. Os avós, uma tia e uma prima tiveram, mas o caso que mais a marcou foi o da mãe, que morreu com cancro da mama aos 49 anos. Com tantos casos, sentia que era uma questão de tempo até vir a ter um cancro, mas quando fez 50 anos, sentiu que tinha ultrapassado uma barreira e que já não iria morrer com a mesma idade da mãe, que se tinha livrado deste fantasma. Foi precisamente nesse ano que chegou o diagnóstico: tinha cancro da mama. Vera Pinto Pereira, CEO da EDP Comercial, conta que quando soube que estava doente foi-se abaixo e viveu momentos verdadeiramente assustadores. Com um trabalho tão intenso, com a equipa dependente da sua liderança, diz que preferiu não esconder de ninguém. Admitiu a sua vulnerabilidade e considera que o cancro a tornou mais humana e que a sua equipa passou a vê-la de outra forma. No meio do processo, garante que o apoio da família foi fundamental e o cancro fortaleceu as bases do seu casamento. No podcast 'Tenho Cancro. E Depois?', Vera Pinto Pereira conta a sua história com o cancro, ao lado do marido, Frederico Carneiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    47:49
  • Jorge Bento Silva: “Pior que a falta de ereção e a masculinidade, o grande medo com o cancro da próstata é ‘a minha parceira vai deixar-me, não consigo satisfazê-la’”
    Jorge Bento Silva conviveu sempre com o pior da espécie humana. Dedicou toda a carreira à luta contra o terrorismo, esteve décadas na Comissão Europeia a trabalhar de perto nas relações externas com países como Iémen, Iraque, Turquia e Rússia. Fez parte das equipas de segurança que lidaram com os atentados de Madrid, do Charlie Hebdo, do Bataclan e de Nice. Combateu o tráfico de órgãos e de crianças. Diz que para entender o que se passa na cabeça de um terrorista, em qualquer parte do mundo, é preciso ter empatia, abrir as tripas ao sofrimento dos outros. E acredita que esse sofrimento dos outros, que foi acumulando nos últimos 35 anos, foi uma das principais causas do cancro da próstata, que lhe foi diagnosticado há 14 anos. No podcast 'Tenho Cancro. E Depois?', Jorge Bento Silva relata a sua experiência, ao lado do psiquiatra Pedro Macedo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    57:11

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Sobre Tenho cancro. E depois?

Histórias de quem sobreviveu a um diagnóstico de cancro, de quem olhou a doença de frente e não a viu como um fim. Conversas intimistas, que revelam outro lado que desconhecíamos, de luta e de sofrimento, mas também de persistência e superação. Todas as semanas a jornalista Sara Tainha convida figuras públicas e especialistas para reforçarem a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença. 'Tenho Cancro. E Depois?' é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, com o apoio da Novartis e da Germano de Sousa, com sonoplastia de Gustavo Carvalho, fotografia de Matilde Fieschi e Nuno Fox, capa de Tiago Pereira Santos e apoio à produção de Joana Henriques e João Filipe Lopes. A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves. Se quiser saber mais sobre este tema vá ao site do Tenho Cancro. E depois? e veja reportagens e artigos
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