Jovens e redes sociais: é melhor proibir? | POD Pensar | Ep. 64
Aos 15 anos, mais de metade dos adolescentes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) passam, pelo menos, 30 horas semanais agarrada aos ecrãs, segundo um relatório publicado recentemente. E são as redes sociais o seu palco principal. É lá que socializam, mas também é lá que são expostos a conteúdos ilimitados e aditivos, mais ou menos violentos, ao cyberbullying e a outras formas de assédio, e também à manipulação, seja à conta dos algoritmos ou dos influencers que seguem. Que conteúdos consomem? Espanha já subiu a idade mínima, dos 13 para os 16 anos, para a criação de um perfil nas redes sociais, tal como a Austrália e o Reino Unido. E por cá? Portugal também deve proibir o acesso às redes sociais a menores de 16 anos? O debate está mais aceso do que nunca, sobretudo depois do êxito da série "Adolescência", que voltou a acordar a sociedade para a forma como crianças e adolescentes se relacionam com as redes sociais, e o impacto que tal pode ter no seu desenvolvimento cerebral, emocional e físico.
Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes reflete sobre este tema com Filipa Novais, médica psiquiatra e professora auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; e Mariana Reis, cofundadora e presidente da direção da Associação Mirabilis.